Argentina exporta US$ 160 milhões por ano em doces, setor histórico para o país
Segundo relatório elaborado pela Secretaria de Agricultura, país conta com 120 empresas produtoras, entre pequenas e médias
Os doces representam para a Argentina um negócio de exportação de US$ 160 milhões por ano, segundo um relatório elaborado pela Secretaria de Agricultura.
O relatório, que também inclui outros produtos da agroindústria, fez uma análise detalhada sobre o significado dos doces. De fato, existem mais de 120 empresas produtoras no país, entre pequenas e médias.
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"Estima-se que nosso país produza anualmente cerca de 300.000 toneladas de doces", indicou o relatório da pasta agrícola. Isso inclui, conforme ampliado pela pesquisa, oito produtos: alfajores, biscoitos e wafers, cacau e suas preparações, balas, confeitos de açúcar, confeitos de chocolate, chicletes e outras guloseimas.
Nessa linha, o estudo lembrou a tradição que a Argentina tem em relação ao chocolate. "O chocolate, originário da América, foi rapidamente adotado pelos colonizadores dessas terras. Dois séculos depois, é um produto cujas virtudes e sabor são reconhecidos em todo o mundo".
O relatório destacou: "Desde o início de sua história, a Argentina mantém uma grande tradição de chocolate. Inicialmente, ele era elaborado artesanalmente, combinando a qualidade do leite dos Pampas com cacau e açúcares naturais. Depois, além dos métodos tradicionais, surgiram os modernos sistemas de produção, fortalecidos por rigorosos sistemas de gestão da qualidade, mas sempre com foco em manter os aromas da natureza".
O documento ressaltou ainda que os caramelos são outra tradição argentina. "É uma indústria que agrega valor aos excepcionais açúcares da região noroeste, transformando-os em confeitos. Doces, chicletes e pastilhas, produzidos sob rígidos controles e padrões de excelência, percorrem o mundo como embaixadores. A Argentina é o primeiro produtor mundial de doces", afirmou.
Nesse contexto, ele destacou que o país tem mais de 120 empresas produtoras de doces, em sua maioria pequenas e médias empresas.
"De acordo com a localização das empresas de processamento, a produção está concentrada principalmente nas províncias de Buenos Aires, Santa Fé, Córdoba e Tucumán. Estima-se que exportem mais de US$ 160 milhões por ano em diferentes tipos de doces", destacou.
Em relação aos caramelos, o relatório detalhou que há: duros, macios, azedos, recheados com chocolate, frutas ou doce de leite, com ou sem açúcar, pirulitos. Quanto aos chicletes: saborizados com frutas ou essências, com ou sem açúcar.
Sobre os chocolates: negro ou branco, aerados ou sólidos, com cereais, frutas secas ou desidratadas, recheados com cremes de frutas, doce de leite ou licores, bombons, frutas cobertas de chocolate, figuras de chocolate convencionais ou com baixo teor calórico.
Além disso, no caso dos torrones, há opções de amêndoa, avelã, castanha e amendoim.
E sobre os alfajores: simples ou triplos, com recheios de doce de leite, frutas, nozes, com ou sem álcool.