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"carta de intenção"

Argentina formaliza interesse em ser 'parceiro global' da Otan

Luis Petri, ministro argentino, apresentou "carta de intenção"

Argentina pretende ser parceira global da OtanArgentina pretende ser parceira global da Otan - Foto: Luis Robayo/AFP

O ministro argentino da Defesa, Luis Petri, apresentou à Otan, nesta quinta-feira (18), uma "carta de intenção" para que o país se torne um "parceiro global" da aliança militar, anunciou ele na rede social X.

"Reuni-me com Mircea Geoana, Vice-Secretário-Geral da Otan. Apresentei-lhe a carta de intenção que expressa a solicitação da Argentina em se tornar um parceiro global desta organização", publicou.

"Continuaremos trabalhando em recuperar vínculos que permitam modernizar e capacitar nossas forças ao padrão da Otan", acrescentou.

Em comunicado, Geoana observou que "a Argentina desempenha um papel importante na América Latina e saúdo o pedido de hoje para explorar a possibilidade de se tornar um parceiro da Otan".

A nota afirma que qualquer decisão sobre uma associação formal requer o "consenso dos 32 membros" da aliança militar.

Petri também se reuniu com o Vice-Secretário-Geral para Assuntos Políticos da Otan, o espanhol Javier Colomina.

Atualmente, esta aliança militar transatlântica conta com um restrito grupo de nove países considerados parceiros globais. A Colômbia é a única nação latino-americana a alcançar esta condição em 2018.

A abordagem da Argentina à Otan faz parte da nova orientação do governo do ultraliberal Javier Milei acerca das relações exteriores do país.

Na terça-feira, Petri esteve na Dinamarca, onde formalizou em nome da Argentina a compra, por aproximadamente US$ 300 milhões (R$ 1,5 milhão na cotação atual), de 24 caças F-16 de fabricação americana.

Este aviões de combate deverão substituir uma frota da aeronave francesa Mirage, que a Força Aérea Argentina retirou de operação em 2017 após 40 anos de serviço.

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