Argentina supera 75 mil mortes por Covid-19
Ministério da Saúde do país informou que, nas últimas 24 horas, foram registrados 24.601 novos casos, para um total de 3.586.736 positivos, enquanto ocorreram 576 mortes
A Argentina ultrapassou, nesta terça-feira (25), a casa de 75.000 mortes por covid-19, em um momento em que o país respeita um confinamento severo de nove dias para tentar conter novas infecções.
O Ministério da Saúde informou que, nas últimas 24 horas, foram registrados 24.601 novos casos, para um total de 3.586.736 positivos, enquanto ocorreram 576 mortes, elevando o número total de mortes para 75.056.
A Argentina vive há semanas um aumento nos casos diários e mortes, contra os quais o governo decretou um confinamento rígido com restrição da mobilidade da população por nove dias a partir do último sábado.
De acordo com o último relatório oficial, a ocupação em unidades de terapia intensiva em todo o país atingiu 74,1%, incluindo tanto o setor público quanto o privado. A proporção sobe para 75,2% nas unidades de terapia intensiva da capital e periferia, onde vivem cerca de 13 milhões de pessoas.
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“Dois em cada três pacientes que entram na terapia intensiva não sobrevivem, muitos são jovens sem doenças anteriores”, explicou Arnaldo Dubin, infectologista membro da Sociedade Argentina de Terapia Intensiva, nesta terça-feira.
Enquanto isso, a campanha de vacinação avança. Já foram imunizados cerca de 11,3 milhões dos 45 milhões de habitantes, 2,4 milhões deles com as duas doses.
Na segunda-feira, 1,65 milhão de doses chegaram ao país, incluindo uma remessa de 843 mil dos Estados Unidos que constituiu o primeiro lote de vacinas AstraZeneca-Oxford feitas com o princípio ativo produzido na Argentina.
Este é o primeiro envio de um total de 22,4 milhões de doses adquiridas pela Argentina no âmbito de um acordo com o México para a produção conjunta de cerca de 150 milhões de vacinas.