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Internacional

Arizona volta a aplicar a pena de morte, a primeira desde 2014

Clarence Dixon foi condenado pelo assassinato de uma estudante universitária em 1978

Clarence Dixon, de 66 anos, recebeu uma injeção letal na prisão estadual de Florence Clarence Dixon, de 66 anos, recebeu uma injeção letal na prisão estadual de Florence  - Foto: HANDOUT / ARIZONA DEPARTMENT OF CORRECTIONS / AFP

Um nativo americano condenado por assassinar uma estudante universitária há mais de quatro décadas foi executado nesta quarta-feira (11) no Arizona, na primeira execução nesse estado do sudoeste dos Estados Unidos desde 2014.

Clarence Dixon, de 66 anos, recebeu uma injeção letal na prisão estadual de Florence e foi declarado morto às 10h30 locais (14h30 em Brasília), disse o Departamento Correcional do estado.

Assim, Dixon se tornou a sexta pessoa executada neste ano nos Estados Unidos, segundo o Centro de Informação sobre a Pena de Morte, uma organização sem fins lucrativos.

Seus advogados haviam apresentado múltiplas apelações, argumentando que o seu cliente, que era cego, sofria de esquizofrenia paranoica e não sabia por que enfrentava a pena capital.

"O senhor Dixon realmente não entende a alegação porque vive em sua cabeça [...] Ele vive em realidades alternativas", afirmou na terça-feira o advogado Eric Zuckerman em audiência no tribunal de San Francisco, que rejeitou o recurso.

Nesta quarta-feira (11), a Suprema Corte dos Estados Unidos negou um último pedido da defesa para que a execução fosse suspensa.

Dixon esfaqueou, violentou e estrangulou a estudante de 21 anos Deana Bowdoin em Tempe, em janeiro de 1978, apenas alguns dias após ser declarado inocente de outro ataque por conta de seu estado psicológico.

Tempos depois, foi sentenciado à prisão perpétua por outra agressão sexual em 1986 e, por intermédio de testes de DNA, foi vinculado e condenado pelo assassinato de Bowdoin.

O Arizona já tem marcada para o dia 8 de junho a execução de Frank Atwood, um réu condenado à morte em 1987 pelo assassinato de uma menina de oito anos. As autoridades lhe deram duas semanas para escolher entre a injeção letal ou a inalação de gases químicos mortais.

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