As tropas dos EUA no Iraque e na Síria foram alvo de ataques 55 vezes
Os Estados Unidos atribuem o aumento da violência à Síria às forças reforçadas pelo Irã
Dezenas de soldados das forças americanas mobilizadas no Iraque e na Síria sofreram ferimentos em 55 ataques durante o último mês, informou o Pentágono nesta terça-feira (14).
Os Estados Unidos atribuem o aumento da violência à Síria às forças reforçadas pelo Irã e, em resposta, atacaram em três diferentes graças locais na que, segundo eles, mantiveram vínculos com Teerã, embora não tenham conseguido parar os ataques com drones e foguetes.
“De 17 de outubro até hoje, registramos 55 ataques contra forças americanas”, declarou aos jornalistas a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, revelando que 27 foram no Iraque e 28 na Síria.
Cinquenta e nove militares ficaram feridos, acrescentou.
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Essa violência está ligada à guerra entre Israel e o Hamas, iniciada depois que o grupo islâmico palestino cometeu um ataque em 7 de outubro em solo israelense no qual, segundo as autoridades de Tel Aviv, morreu cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria civis.
Após o ataque, os Estados Unidos forneceram ajuda militar a Israel, que bombardeou a Faixa de Gaza, um território controlado pelo Hamas.
Segundo o Ministério da Saúde do território palestino, a resposta israelense já feriu a morte de mais de 11.300 pessoas, em sua maioria civis.
Há cerca de 2.500 militares americanos no Iraque e 900 na Síria como parte dos esforços para impedir o ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI).
No passado, esse grupo controlou um vasto território nos dois países, mas as forças terrestres locais, reforçadas por ataques aéreos internacionais, não retrocederam em um conflito sangrento de vários anos.
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