Às vésperas das eleições, Milei é vaiado no Teatro Colón, em Buenos Aires
Em meio a vaias, candidato radical de direita também foi cumprimentado por alguns partidários
Na noite de sexta-feira (17), a dois dias do segundo turno das eleições argentinas, o candidato radical de direita à presidência, Javier Milei, foi vaiado no Teatro Colón, em Buenos Aires. Aos gritos de "Milei lixo, você é a Ditadura", "Nunca Mais", em referência à ditadura militar, foi recebido ao chegar ao teatro, um dos mais importantes da Argentina.
Nas redes sociais, teve internauta que condenou a atitude daqueles que são contrários ao candidato em plena democracia e às vésperas do pleito eleitoral.
"O que há aqui? Uma enorme demonstração de intolerância para com um candidato numa competição eleitoral, numa democracia. Quer gostemos do candidato ou não. E, já agora, um grande favor à campanha desse candidato, a três dias das eleições'', postou um internauta.
¿Qué hay acá? Una enorme demostración de intolerancia hacia un candidato en una competencia electoral, en democracia. Nos guste o no el candidato. Y, dicho sea de paso, un gran favor a la campaña de ese candidato, a tres días de las elecciones. pic.twitter.com/ztrcoGCo5q
— Julián Gadano (@jgadano) November 18, 2023
Outro internauta partidário de Milei postou um vídeo que mostra o momento em que o ultradireitista é cumprimentado por algumas pessoas.
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"Estamos preparados. O amor sempre vence o ódio. No Teatro Colón. @JMilei'', dizia o post.
Estamos preparados. El amor siempre vence al odio. En el Teatro Colón. @JMilei. pic.twitter.com/ILriLOmBKU
— LeandroMV1999 (@Ultranormalidad) November 18, 2023
O atual ministro da Economia, o peronista Sergio Massa, e o radical de direita Javier Milei se enfrentam neste domingo (19) no segundo turno da eleição que definirá o novo ocupante da Casa Rosada, sede da Presidência da Argentina, em uma disputa que deverá ser acirrada.
A Justiça eleitoral convocou para este sábado uma reunião de urgência com representantes de Massa e de Milei por “convivência democrática”, após a campanha de Milei alegar, sem provas, que a principal força de segurança da Argentina havia fraudado o primeiro turno das eleições. Na sexta-feira, no entanto, eles recuaram da alegação de fraude em meio à repercussão negativa da manobra entre aliados.