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Assassinato de Villavicencio

Assassinato de candidato equatoriano é ameaça à democracia, diz chefe da ONU

Depois de expressar sua "solidariedade" com o governo equatoriano, Guterres disse que a ONU seguirá apoiando as autoridades do país

Secretário-geral da ONU, Antonio GuterresSecretário-geral da ONU, Antonio Guterres - Foto: Tony Karumba/AFP

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou “energicamente”, nesta quinta-feira (10), o assassinato do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, que considera uma “grave ameaça à democracia”.

“Ataques desta natureza representam uma grave ameaça à democracia, e os responsáveis precisam ser levados à Justiça”, disse Guterres em um comunicado divulgado por seu porta-voz adjunto Farhan Haq.

Depois de expressar sua “solidariedade” com o governo e o povo equatoriano, assim como a família do candidato assassinado, Guterres disse que a ONU seguirá apoiando as autoridades equatorianas “a lidar com a violência com o pleno respeito aos princípios e padrões internacionais em termos de direitos humanos”.

Guterres evocou, ainda, sua reunião de 21 de julho com o presidente Guillermo Lasso, na qual discutiram a deterioração da segurança no país, o impacto do crime organizado e a necessidade de intensificar os esforços nacionais e internacionais para combatê-lo, indica o comunicado.

Villavicencio, segundo colocado nas intenções de voto para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto, foi assassinado a tiros na quarta-feira à noite, em Quito, ao fim de um comício. No início do mês, denunciou ameaças contra ele e sua equipe de campanha.

Lasso, que decretou nesta quinta estado de exceção no país, assolado pela violência ligada ao tráfico de drogas, culpou o crime organizado por este assassinato que comoveu o país.

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