Ataque de 7 de outubro em Israel deixou 1.189 mortos
O número anterior era de 1.170 mortos
O ataque sem precedentes de milicianos islamistas contra Israel em 7 de outubro deixou 1.189 mortos, a maioria civis, homens, mulheres e crianças de todas as idades, segundo um novo balanço estabelecido nesta terça-feira (28) pela AFP, com base nos últimos dados oficiais.
Para estabelecer a nova contagem, a AFP cruzou dados publicados pela Seguridade Social israelense (Bituah Leumi), pelo Exército, pela polícia, pela Segurança Interna (Shin Bet) e pelo gabinete do primeiro-ministro.
Naquele sábado, quando também se celebrava o feriado judaico de Simchat Torá ("Alegria da Torá"), centenas de milicianos liderados pelo movimento islamista palestino Hamas infiltraram-se no sul de Israel a partir da Faixa de Gaza ao amanhecer.
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Mataram indiscriminadamente nas ruas, nas casas de várias cidades e nos kibutz (fazendas coletivas), bem como nas estradas e em uma festa rave, onde massacraram 364 participantes. Segundo o Bituah Leumi, o ataque de 7 de outubro resultou na morte de 796 civis (76 deles não-israelenses).
A este número somam-se 14 civis (12 israelenses e dois tailandeses) levados como reféns para Gaza, cujas mortes foram confirmadas pelo Exército, embora alguns corpos permaneçam em Gaza até hoje.
A essa quantia somam-se 57 policiais, 9 membros do Shin Bet e 313 soldados que morreram no dia 7 de outubro, o dia mais sangrento da história do Estado de Israel, e nos três dias que se seguiram.
A vítima mais jovem é um bebê que morreu apenas 14 horas depois de seu nascimento, após uma cesariana de emergência em sua mãe, que havia sido ferida por um tiro.
No total, 34 menores foram assassinados entre 7 e 10 de outubro. A vítima mais velha era uma mulher de 94 anos.
Os milicianos também sequestraram 252 pessoas. Israel afirma que 121 continuam retidas em Gaza, das quais 37 teriam morrido no cativeiro.
Em resposta a esse ataque, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra Gaza que até o momento deixou 36.096 mortos, a grande maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.