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Ataque de guerrilha e 3 civis assassinados em localidades próximas à sede da COP16 na Colômbia

O exército colombiano "reforçou" sua "ofensiva" contra os guerrilheiros

Cerimônia de abertura da cúpula da COP16 em Cali, Colômbia, em 21 de outubro de 2024.Cerimônia de abertura da cúpula da COP16 em Cali, Colômbia, em 21 de outubro de 2024. - Foto: Joaquin Sarmiento / AFP

Guerrilheiros colombianos detonaram explosivos na noite de segunda-feira, durante a passagem de um veículo militar pelo departamento de Cauca, perto da sede da COP16. Três civis também foram assassinados na região, informaram as autoridades nesta terça-feira (22).

Os rebeldes, que fazem parte da guerrilha Estado Maior Central (EMC), reforçaram a ameaça aos participantes da maior cúpula das Nações Unidas sobre biodiversidade, que está sendo realizada na cidade de Cali (sudoeste).

Poucas horas após a abertura do evento, guerrilheiros detonaram "um artefato explosivo durante a passagem de um veículo militar na zona de El Bordo", a cerca de 150 quilômetros de Cali, informou a Terceira Divisão do Exército na rede social X.

"A carga explosiva foi detonada a cerca de 100 metros antes de o caminhão chegar (...) felizmente, não temos feridos", detalhou o general Federico Mejía, comandante do exército na região, em entrevista à Blu Radio.

Em resposta, o exército colombiano "reforçou" sua "ofensiva" contra os guerrilheiros, que controlam plantações de coca no departamento de Cauca.

Na mesma noite, três pessoas foram assassinadas a tiros no município de Suárez, também em Cauca e a cerca de 45 quilômetros de Cali.

As vítimas "são dois homens e uma mulher de uma mesma família que se deslocavam na via que leva à parte alta do corregimento de La Betulia", indicou à Blu Radio Cesar Cerón, prefeito de Suárez, cidade natal da vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez.

Os assassinatos ocorreram em uma área controlada pela unidade "Jaime Martínez", que faz parte do EMC, informou à AFP uma fonte da polícia local.

Sob o comando de Iván Mordisco, o EMC é a maior facção dissidente da extinta guerrilha das Farc e ataca constantemente as forças de segurança no sudoeste da Colômbia.

O EMC foi excluído dos diálogos de paz que o presidente colombiano, Gustavo Petro, mantém com os dissidentes do acordo que desarmou as Farc em 2017.

Cerca de 23.000 pessoas, incluindo uma dúzia de chefes de Estado e uma centena de ministros, se credenciaram para participar da edição mais concorrida da COP, que ocorrerá até 1º de novembro em Cali, em meio a fortes medidas de segurança.

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