guerra na ucrânia

Ataque russo a centro de ajuda humanitária na Ucrânia deixa sete mortos

Além das vítimas fatais, bombardeio deixou 13 feridos

Rússia atingiu Orikhiv na região de Zaporizhzhia com uma bomba aérea guiadaRússia atingiu Orikhiv na região de Zaporizhzhia com uma bomba aérea guiada - Foto: Reprodução/Twitter

Sete pessoas morreram na Ucrânia em um bombardeio russo a um centro de distribuição de ajuda humanitária em Orikhiv, na província de Zaporizhzhia (sul), de acordo com um novo balanço dos serviços de resgate desta segunda-feira (10).

"Os resgatistas tiraram dos escombros os corpos de três pessoas sem vida. O número de mortos passou para sete", anunciou o Serviço Ucraniano para Situações de Emergência no Telegram.

O último balanço divulgado pelo governador de Zaporizhzhia, Yuri Malashko, citado pela agência Interfax-Ucrânia, era de cinco mortos.

Em um comunicado, o procurador-geral ucraniano disse que o ataque aconteceu no domingo, por volta das 13h20 (7h20 em Brasília), e também feriu 13 pessoas.

De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, o ataque teve como alvo uma universidade, "quando civis recebiam ajuda humanitária".

"Uma bomba aérea destruiu totalmente o edifício", disse o ministério no Telegram, explicando que prédios residenciais próximos e infraestruturas civis também foram danificadas.

Orikhiv, uma cidade que tinha cerca de 14.000 habitantes antes da guerra, está situada no oblast (província) de Zaporizhzhia, um dos quatro territórios ucranianos que a Rússia alega ter anexado em 2022, embora seus militares não os controlem totalmente.

A cidade fica perto da linha de frente, onde as forças ucranianas tentam retomar posições das forças russas desde o início de junho.

Veja também

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela
Venezuela

Maduro diz que González Urrutia lhe pediu 'clemência' para sair da Venezuela

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
Queimadas

'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios

Newsletter