Ataques israelenses matam ao menos 4 combatentes do Hezbollah
O Exército israelense tem promovido bombardeios que impactam cada vez mais o interior do Líbano
Uma fonte próxima ao Hezbollah indicou que quatro combatentes do movimento foram mortos nesta segunda-feira (20), no sul do Líbano, em ataques israelenses.
"Pelo menos quatro combatentes do Hezbollah foram mortos em ataques contra Naqura e Meis el Jabal", duas cidades fronteiriças, disse à AFP uma fonte próxima do grupo islâmico.
Israel, por sua vez, assumiu a responsabilidade pelos ataques. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, o Hezbollah ataca frequentemente o norte de Israel em apoio ao Hamas, seu aliado palestino.
O Exército israelense responde com bombardeios que impactam cada vez mais o interior do Líbano.
Um combatente do Hezbollah também morreu nesta segunda-feira em um ataque na vizinha Síria atribuído a Israel, disse outra fonte do grupo.
Leia também
• Pontos-chave das ordens de prisão pedidas pelo TPI contra líderes de Israel e Hamas
• Biden diz que Israel e Hamas ''não são equiparáveis''
• Assessor americano ressalta 'potencial' de acordo entre Israel e Arábia Saudita
A Agência Nacional de Informação (ANI, oficial) indicou que o ataque israelense contra Naqura teve como alvo uma área onde havia equipes de resgate afiliadas ao Hezbollah.
O Exército israelense anunciou, por sua vez, que atacou “uma célula terrorista do Hezbollah” na região de Meis el Jabal e que atingiu “uma instalação com armas e um complexo militar”.
O Hezbollah informou que atacou posições militares israelenses do outro lado da fronteira, em resposta “à agressão israelense, especialmente em Naqura”.
Sete meses de violência transfronteiriça deixaram 425 mortos no Líbano, a maioria combatentes do Hezbollah, e pelo menos 82 civis, segundo estimativas da AFP.
Do lado israelense, pelo menos 14 soldados e 11 civis morreram em decorrência dos disparos efetuados pelo movimento libanês, segundo as autoridades.
Veja também
Países ricos oferecem US$ 250 bi/ano na COP29, valor insuficiente para nações em desenvolvimento
