Coronavírus

Atende em Casa é suporte para quem tem sintomas gripais

Aplicativo tem mais de 44 mil usuários cadastrados, ajudando a diminuir a sobrecarga no sistema de saúde e evitando exposições de pacientes com quadros leves

Quase 19 mil pessoas receberam orientações em chamadas com profissionais  da saúdQuase 19 mil pessoas receberam orientações em chamadas com profissionais da saúd - Foto: Andréa Rêgo Barros/divulgação/PCR

Graças ao aplicativo Atende em Casa, fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado, mais de 44 mil moradores da Capital pernambucana que apresentaram sintomas gripais evitaram a exposição de ir a uma unidade de saúde. A ferramenta foi criada durante a pandemia para garantir assistência virtual às pessoas com suspeita da Covid-19. Ao acessar a página, o usuário responde um questionário para avaliação inicial sobre o nível de gravidade do caso. Após essa triagem, ele recebe instruções para se cuidar em casa e ficar isolado, em quadros leves, ou, se necessário, é direcionado para uma teleorientação com um profissional de saúde. Quando há sinais de gravidade, o paciente é orientado a procurar uma unidade para atendimento médico presencial.  

A professora Cristiane Rodrigues, 44 anos, foi uma das quase 19 mil pessoas com quadro mais grave que recebeu teleorientação através de videochamada com médico ou enfermeiro. Receosa por estar com tosse, dor de cabeça, perda do olfato e paladar, a docente decidiu recorrer à ferramenta, que pode ser baixada nas lojas de aplicativo para smartphone ou acessada pelo site www.atendeemcasa.pe.gov.br. “Eu ia a uma emergência, mas antes entrei no aplicativo e a profissional que me atendeu foi muito atenciosa e me orientou a procurar uma unidade de saúde caso eu sentisse falta de ar. Ela ainda me informou as unidades próximas à minha casa”, contou. Das 19 mil pessoas que tiveram acesso à videochamada, 4.800 foram instruídas a procurar um serviço de saúde para consulta médica. 

Para além dos atendimentos relacionados à saúde física, os teleorientadores também passaram a encaminhar para teleacolhimento as pessoas que estão vivendo situações de angústia e tristeza por conta da pandemia. 

Mais de mil usuários já foram acompanhados pela equipe multiprofissional formada por psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, terapeutas ocupacionais e profissionais das Práticas Integrativas. “Nas videochamadas, percebemos que muitos pacientes estavam precisando de suporte psicológico, seja por crise de ansiedade ou por uma tristeza profunda que acende o alerta para depressão. Diante disso, observamos a necessidade de oferecer apoio emocional para ajudar essas pessoas a encararem o período da pandemia”, explicou a diretora de Atenção Básica à Saúde do Recife, Ana Sofia Costa.

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