Ativistas da Ucrânia, Irã e Turquia ganham prêmio por defesa dos direitos humanos
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 1 de fevereiro, em Estocolmo
Três ativistas da Ucrânia, Irã e Turquia ganharam o prêmio de direitos humanos da Fundação Olof Palme, nesta segunda-feira (9), por sua luta na garantia dos direitos das mulheres.
A ucraniana Marta Chumalo, a iraniana Narges Mohamadi e a turca Eren Keskin foram premiadas por seus "esforços na luta para garantir as liberdades das mulheres em um tempo em que os direitos humanos são ameaçados pela guerra, violência e opressão", disse um comunicado da organização sueca.
Chumalo, que atua como psicóloga, fundou uma organização não-governamental que promove os direitos das mulheres e o combate da violência de gênero.
Já Mohamadi, jornalista e ativista dos direitos humanos, é uma "figura central na luta pelos direitos das mulheres e pela liberdade de expressão no Irã".
Leia também
• Relator da CIDH diz que situação dos direitos humanos no Haiti é "dramática"
• Ministro de Direitos Humanos diz que buscará apoio de outras pastas
Presa desde 2021, a iraniana foi condenada por "propaganda contra o Estado", segundo o comitê que entrega o prêmio.
A advogada de direitos humanos Eren Keskin se destacou pelas décadas na luta em defesa de pessoas discriminadas, incluindo "minorias étnicas, população LGBTQIA+ e refugiados".
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 1 de fevereiro, em Estocolmo, e também inclui uma doação no valor de U$$ 100.000.
O prêmio é oferecido em memória ao ex-primeiro-ministro sueco Olof Palme, assassinado em Estocolmo em 1986. O político foi um fervoroso opositor da intervenção dos Estados Unidos no Vietnã.