Autor de tiroteio em Hamburgo era ex-membro das Testemunhas de Jeová
Armado com um revólver, ele matou quatro homens e duas mulheres
O homem que matou sete pessoas a tiros em um centro das Testemunhas de Jeová em Hamburgo e depois cometeu suicídio era um ex-membro desta comunidade, com a qual estava em conflito, afirmou a polícia da Alemanha nesta sexta-feira (10).
"Philipp F. era um ex-membro das Testemunhas de Jeová", declarou à imprensa um comandante da polícia. De acordo com a fonte, o atirador havia abandonado a comunidade há 18 meses, "aparentemente não em bons términos".
O autor do ataque matou sete pessoas e cometeu suicídio pouco depois da entrada da polícia no edifício, informaram as autoridades ao revelar os detalhes do massacre que aconteceu na quinta-feira (10) à noite.
Leia também
• Reino Unido destaca aliança "essencial" com a França antes de cúpula importante
• Príncipe Edward herda o título de duque de Edimburgo de seu pai
• Nasa anunciará em abril os astronautas que darão volta na Lua
"O autor (dos tiros) fugiu para o primeiro andar do edifício, onde os membros da comunidade estavam reunidos para orações, e se matou", declarou à imprensa o ministro do Interior da cidade-estado de Hamburgo, Andy Grote.
Armado com um revólver, ele matou quatro homens e duas mulheres, de 33 e 60 anos, uma delas grávida de sete meses e cujo bebê é contabilizado como uma vítima fatal, explicaram as autoridades.
Oito pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave.
A chegada rápida das forças de segurança, que interromperam o massacre, evitou um número de vítimas ainda maior, segundo o governo local.
A motivação do atirador, que tinha 35 anos, é desconhecida.
"Não há indícios de contexto terrorista por trás do massacre", afirmou um representante do Ministério Público de Hamburgo.
As autoridades não descartam a possibilidade de que o agressor poderia sofrer de distúrbios psiquiátricos.
O homem, que não tinha antecedentes criminais, "alimentava uma raiva contra os membros de congregações religiosas, em particular contra as Testemunhas de Jeová", explicou a polícia.