Autoridade do Hamas diz que o movimento não pode ser eliminado e se nega a confirmar morte de Sinwar
"Parece que Israel pensa que matar nossos líderes significa o fim de nosso movimento e da luta do povo palestino", declarou à AFP Basem Naim
Um dirigente de alto escalão do Hamas afirmou nesta sexta-feira (18) que o grupo islamista palestino "não pode ser eliminado" com o assassinato de seus comandantes, mas se negou a confirmar a morte de seu líder Yahya Sinwar, anunciada na quinta-feira por Israel.
"Parece que Israel pensa que matar nossos líderes significa o fim de nosso movimento e da luta do povo palestino", declarou à AFP Basem Naim, membro do gabinete político do movimento.
Leia também
• Veja o que se sabe da operação que matou o líder do Hamas, Yahya Sinwar
• Israel: morte de líder do Hamas marca 'começo do fim' da guerra
• ''Escolha desafiadora'': Saiba quem será o possível sucessor de Sinwar, líder do Hamas morto
"O Hamas é um movimento liderado por pessoas que buscam a liberdade e a dignidade, e isso não pode ser eliminado", acrescentou.
Em um comunicado, ele também fez referência aos ex-líderes do movimento islamista palestino assassinados por Israel e afirmou que suas mortes tornam "o Hamas cada vez mais forte e mais popular".