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Autoridades do Havaí estimam que há pelo menos 1.100 desaparecidos após incêndios

FBI enviou agentes a vários países para coletar DNA de parentes de vítimas

Em uma vista aérea, dois homens andam de scooter por empresas que foram destruídas pelo incêndio florestal de 11 de agosto de 2023 em Lahaina, HavaíEm uma vista aérea, dois homens andam de scooter por empresas que foram destruídas pelo incêndio florestal de 11 de agosto de 2023 em Lahaina, Havaí - Foto: Justin Sullivan / Getty Images via AFP

Duas semanas depois dos incêndios que devastaram a ilha de Maui, as autoridades do Havai anunciaram, nessa terça-feira, que identificaram as identidades de 1.100 pessoas desaparecidas, de acordo com um censo provisório compilado pelo FBI.

O que causou os incêndios florestais no Havaí?
A polícia federal americana está trabalhando para compilar as identidades de todas as pessoas desaparecidas nos incêndios, os mais mortíferos em um século nos Estados Unidos, com pelo menos 115 mortes, segundo o relatório provisório mais recente.

Na tarde de segunda-feira, o prefeito de Maui havia relatado 850 desaparecidos. A tragédia, porém, pode ser muito mais grave.

Desde que o incêndio devastou quase completamente a cidade turística de Lahaina, com 12 mil habitantes, listas com milhares de supostos desaparecidos têm circulado nas redes sociais ou entre a polícia e as equipas de emergência.

Agora, o FBI está trabalhando para padronizar esses dados.
 

As autoridades estão fazendo todo o possível para refinar os dados e devem divulgar uma “lista verificada” dos desaparecidos “nos próximos dias”, disse o chefe da polícia de Maui, John Pelletier.

O FBI também enviou agentes a outros países para coletar amostras de DNA de familiares que não podem viajar para Maui.

Identificar os corpos encontrados nas cinzas em Lahaina é trabalhoso. Das 115 vítimas, até agora apenas 27 foram identificadas e somente 104 amostras de DNA foram recolhidas.

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