Avenida Boa Viagem recebe a caminhada Pernambucana de Apoio à Adoção
A caminhada celebra o Dia Nacional de Adoção (25 de maio) e faz parte da programação da Semana Estadual da Adoção
A avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, recebeu a 10º Caminhada Pernambucana de Apoio à Adoção. A iniciativa é promovida pela Associação Pró-Adoção e Convivência Familiar GEAD Recife e conta com o apoio da Associação Pernambucana de Grupos de Apoio à Adoção (APEGA) e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A caminhada celebra o Dia Nacional de Adoção (25 de maio) e faz parte da programação da Semana Estadual da Adoção, incluída no calendário oficial de eventos pela Lei estadual n. 14.349/2011.
Com concentração na Pracinha de Boa Viagem, a caminhada reuniu apoiadores com seus cartazes e culmiou na frente do edfício Acaiaca. O evento também acontece em outras capitais do país. Durante o percurso, foram distribuídos folders e abordadas questões relacionadas ao assunto por meio de banners e cartazes. “Esta caminhada é uma tradição. Vamos fazer todo esforço para estarmos presente, solidários neste evento”, comentou o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo
“Através da caminhada e outras ações de educação e mobilização, os grupos de apoio à adoção vêm conseguindo, ao longo dos anos, sensibilizar muitas pessoas para enxergar os grupos numerosos de irmãos, as crianças maiores, os adolescentes, aquelas que possuem necessidades especiais, com deficiências e/ou soropositivas”, afirma o presidente da APEGA, Charles Leite. “Pernambuco se destaca nesse sentido, conseguindo novas famílias para muitos destes jovens. Porém, vemos que ainda há muito a se conquistar, razão pela qual ainda saímos em caminhada anualmente”, completa.
A Semana Estadual da Adoção tem como objetivo promover a reflexão, a agilização, a comemoração e a realização de campanhas de conscientização, sensibilização e publicização sobre o assunto. As manifestações, realizadas em várias capitais do Brasil, destacam a relevância e a necessidade de todas as crianças e adolescentes institucionalizados terem assegurado o direito à convivência familiar e comunitária, que é garantido em Lei pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Constituição Federal.