Avião com Bolsonaro arremete no aeroporto de Pampulha, em BH
Segundo informações da campanha do presidente, FAB considerou o procedimento normal e aeronave já conseguiu pousar
O avião que transportava o presidente Jair Bolsonaro até o aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, nesta sexta-feira, precisou arremeter após ser constatado que havia um pássaro morto na pista. O procedimento, no qual o piloto retoma o voo dela depois de iniciado o pouso, foi considerado normal pela Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave conseguiu pousar logo em seguida, segundo informações da campanha do presidente.
Bolsonaro estava em Divinópolis em agenda de campanha e seguiu para Belo Horizonte para dar continuidade ao cronograma eleitoral marcado para esta sexta-feira, a nove dias do primeiro turno. De lá, seguirá para Contagem.
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Mais cedo, em comício em Divinópolis, Bolsonaro voltou a subir o tom e afirmou que colocará um “ponto final” no “abuso” que existe em “outro Poder”. Bolsonaro não especificou se falava sobre o Supremo Tribunal Federal, mas usou o mesmo discurso que costuma adotar ao atacar a Corte.
— Vocês sabem que vocês estão tendo cada dia mais a sua liberdade ameaçada por um outro Poder, que não é o Poder Executivo. Nós sabemos que devemos colocar um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder — afirmou durante comício em Divinópolis, em Minas Gerais.
Em tom de ameaça, Bolsonaro afirmou que em caso de reeleição “todos, sem exceção”, deverão jogar “dentro das quatro linhas da Constituição” e que nenhum Poder “manda na República”.
— O meu governo sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição. Em havendo a reeleição, todos, sem exceção, jogarão dentro das 4 linhas da Constituição. Ninguém é dono de nada aqui. Eu não mando da presidência da República, eu tenho limites. O prefeito não manda na cidade, tem limites. Assim é dentro de cada Poder. Ninguém manda na República, a não ser o nosso povo e a vontade desse povo se fará presente após as eleições em toda a sua plenitude.