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Tráfego Aéreo Ilegal

Avião é incendiado após fim de corredor aéreo na Terra Yanomami

Aeronave era usada no transporte ilegal de garimpeiros

Aeronave foi encontrada em uma pista de pouso clandestina ao sul de Boa Vista, em Roraima.Aeronave foi encontrada em uma pista de pouso clandestina ao sul de Boa Vista, em Roraima. - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que mais uma aeronave - a segunda - utilizada para o transporte ilegal de garimpeiros e o escoamento de minérios foi incendiada ontem (12) na Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima. O avião foi localizado durante uma ação conjunta das Forças Armadas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Não foram encontradas pessoas no local.

A aeronave foi encontrada em uma pista de pouso clandestina situada a aproximadamente 100 quilômetros ao sul de Boa Vista, em Roraima. De acordo com a FAB, só é permitido nessa região o tráfego aéreo de aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas a processo de autorização de voo.

“A destruição da aeronave dá continuidade às ações de combate ao tráfego aéreo ilegal. Os corredores aéreos nas terras indígenas Yanomami foram desativados no dia 6 de abril para impedir o tráfego de aeronaves não autorizadas na área”, explicou a FAB.

Destruição

No dia 6, quando foi retomado o fechamento do espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami, uma operação conjunta entre as Forças Armadas, o Ibama e a PRF, já havia destruído uma aeronave em solo e efetuado a prisão de dois homens em uma pista clandestina de garimpo ilegal, dentro da TI. Foi a primeira ação de policiamento após o fechamento do espaço aéreo sobre a reserva.

Foi estabelecida uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no espaço aéreo da Terra Yanomami, com a proibição do tráfego aéreo. As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela FAB estão sujeitas ao policiamento do espaço aéreo (MPEA), o que inclui a identificação do avião, pedidos de mudança de rota e pouso obrigatório, tiros de advertência e os chamados tiros de detenção, que são disparos para provocar danos e impedir o prosseguimento do voo da aeronave transgressora.

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