Balanço de vítimas estrangeiras desde o ataque do Hamas a Israel
Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, enquanto cerca de 7.300 mortes foram ocasionadas por bombardeios israelenses
Vários estrangeiros foram assassinados, levados como reféns, ou estão desaparecidos, desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas contra Israel.
Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.
Na ofensiva sem precedentes, o Hamas sequestrou cerca de 230 pessoas, a maioria israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade, segundo um balanço das autoridades israelenses.
Até agora, quatro mulheres foram libertadas. O braço armado do Hamas estimou que "cerca de 50" reféns que estavam retidos na Faixa de Gaza morreram desde o início dos bombardeios israelenses. As autoridades israelenses não confirmaram estes números, que a AFP não pôde verificar de forma independente.
O Hamas reportou que mais de 7.300 pessoas, a maioria civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália contra Gaza, território governado pelo grupo islamista desde 2007.
A morte de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos dos quais também tinham nacionalidade israelense, foi confirmada pelas autoridades de seus respectivos países, segundo balanço da AFP.
Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações atualizadas nesta quinta-feira.
França, Tailândia e Estados Unidos, os países mais afetados
Trinta e cinco franceses morreram, anunciou na quarta-feira o presidente Emmanuel Macron, afirmando que nove cidadãos franceses ou franco-israelenses estão na lista dos sequestrados.
O governo da Tailândia informou, na quinta, que 33 tailandeses também morreram e 18 foram sequestrados.
Os Estados Unidos reportaram 31 mortes e outros treze cidadãos americanos estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden informou que há americanos entre os reféns do Hamas.
Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira.
Muitas vítimas de Rússia e Ucrânia
Vinte e um ucranianos morreram, segundo balanço divulgado na quinta-feira por Kiev, que também reportou uma ucraniana como desaparecida.
Dezenove russo-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos reféns pelo Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.
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Vítimas de cinco continentesBrasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, além de uma brasileira. Um israelense-brasileiro de 59 anos, identificado como Michel Nisenbaum, está desaparecido.
Portugal: quatro luso-israelenses morreram e quatro estão desaparecidos.
Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com um levantamento publicado na terça-feira pelas autoridades.
Nepal: Dez nepaleses foram assassinados, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.
Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos, e há "um pequeno número de dois dígitos" de reféns.
Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.
Canadá: Seis canadenses morreram e dois estão desaparecidos.
Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um foi tomado como refém.
China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.
Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participava de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.
Áustria: Quatro austro-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.
Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.
Belarus: Três bielorrussos morreram, e um está desaparecido.
Peru: Três peruanos morreram, segundo a Chancelaria, que afirmou não haver cidadãos do país feitos reféns, conforme inicialmente indicado, uma vez que as autoridades descartaram que essas pessoas tivessem nacionalidade peruana.
África do Sul: Dois sul-africanos morreram.
Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a morte de um cidadão cada e que outro está desaparecido.
Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um cidadão cada. Não há relato de desaparecidos.
Outros desaparecidos ou reféns
México: uma mulher mexicano-israelense de 30 anos e um homem franco-mexicano de 32 foram feitos reféns.
A Hungria informou que há quatro reféns húngaro-israelenses, dois deles menores.
Os Países Baixos informaram que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri é refém do Hamas, e o Uruguai confirmou que uma cidadã uruguaio-israelense de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.
Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam pessoas desaparecidas: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).