BRASIL

Baleia jubarte é encontrada morta e encalhada em praia de Búzios, no Rio de Janeiro; veja vídeo

Mamífero estava nos costões rochosos da Praia das Caravelas

Baleia jubarte é encontrada morta e encalhada na Praia das Caravelas, em Búzios Baleia jubarte é encontrada morta e encalhada na Praia das Caravelas, em Búzios  - Foto: Divulgação/Prefeitura de Búzios e Reprodução

Uma baleia jubarte foi encontrada morta e encalhada nos costões rochosos da Praia das Caravelas, em Armação de Búzios, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (20). De acordo com a prefeitura da cidade, a área foi isolada e informou, ainda, que será providenciado um rebocador para remover o mamífero do local.

Equipes da Defesa Civil e de guarda-vidas, da Secretaria municipal de Segurança e Ordem Pública, assim como a pasta de Ambiente e Urbanismo, foram acionadas para tomar as providências relacionadas à retirada do animal.

De acordo com Daniel Rezende, que é coordenador da Defesa Civil de Búzios, "o mamífero está sendo monitorado por terra e mar". No entanto, o trabalho será "delicado" devido às condições climáticas, já que o animal está encalhado em uma gruta, conforme explica nota do município.

Um rebocador é aguardado para deslocar o animal para alto mar e, enquanto isso não acontece, biólogos da Secretaria de Ambiente e Urbanismo permanecem na praia avaliando a situação da baleia.

A rota das baleias, nesta época do ano, é deixar o Hemisfério Sul — onde se alimentam durante o ano — e migram para Abrolhos, na Bahia, para se reproduzirem. As praias da Região dos Lagos estão nesse caminho.
 

O Censo Áureo, realizado pelo Projeto Baleia Jubarte — ONG que trabalha para a preservação da espécie — um recorde de migrações ocorreu em 2022: 25 mil baleias estiveram no litoral brasileiro, maior número desde que a contagem passou a ser realizada, há 21 anos.

Praia das Caravelas
O local em que a jubarte foi encontrada é uma praia pequena, de mar aberto e águas claras. Com 141 metros de extensão, é protegida por estar dentro da Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil.

Seu nome possui esse nome por ter sido um porto de caravelas no passado e, para se chegar até lá, o visitante precisa seguir por uma estrada não pavimentada. Depois do percurso na via, ainda é necessário fazer uma pequena descida, a pé, até a praia.

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