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Guerra na Ucrânia

Banco apoiado pela China suspende empréstimos a Rússia e Belarus

Instituição financeira multilateral, ideia do presidente chinês Xi Jinping, foi inaugurada em 2016 para contra-atacar a influência do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional

Em Kyiv, peças antitanques de guerraEm Kyiv, peças antitanques de guerra - Foto: Sergei Supinsky/AFP

O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), apoiado pela China, anunciou que suspenderá os negócios vinculados à Rússia e Belarus, objetos de amplas sanções internacionais pela invasão da Ucrânia iniciada por Moscou. 

Em um comunicado divulgado na quinta-feira, o BAII afirma que "no melhor interesse do banco, a administração decidiu que todas as atividades vinculadas à Rússia e Belarus estão suspensas e sob revisão".

O banco acrescentou que está "monitorando ativamente a situação" na Ucrânia e que a administração "fará o máximo para garantir a integridade financeira do BAII".

A instituição financeira multilateral, ideia do presidente chinês Xi Jinping, foi inaugurada em 2016 para contra-atacar a influência do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, mas seus ativos são muito inferiores.

A Rússia está entre os membros fundadores do BAII, com uma participação de 6% em suas operações e uma cadeira na direção. De fato, o país é o terceiro acionista depois da China e da Índia.

O Novo Banco de Desenvolvimento, com sede em Xangai e fundado na mesma época e por razões similares que o BAII, também anunciou que "colocou as novas transações da Rússia em espera".

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