Banco JPMorgan dos EUA anuncia acordo com vítimas de Jeffrey Epstein
Iniciada em 2022 por uma mulher, a ação coletiva acusa a empresa de facilitar o comportamento do financista ao permitir o financiamento de suas atividades
O banco americano JPMorgan Chase alcançou um acordo preliminar com vítimas do falecido financista Jeffrey Epstein, acusado de exploração sexual de menores, anunciou a instituição financeira nesta segunda-feira (12).
"As partes acreditam que este acordo é o melhor para todos, especialmente para as vítimas que sobreviveram aos terríveis abusos do senhor Epstein", afirmou um comunicado conjunto.
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Os termos financeiros não foram divulgados.
Iniciada em 2022 por uma mulher, cuja identidade não foi revelada, a ação coletiva acusa a JPMorgan Chase de facilitar o comportamento de Jeffrey Epstein, ao permitir o financiamento de suas atividades. As acusações foram negadas pelo banco.
O governo das Ilhas Virgens, território dos Estados Unidos no Caribe, também processa o JPMorgan pelos mesmos motivos.
Em 2008, Jeffrey Epstein foi condenado por pagar garotas por massagens, mas após um acordo judicial secreto, foi sentenciado a 13 meses de prisão e se livrou de um julgamento federal.
Em 2019, foi acusado e preso por organizar, durante vários anos, uma rede formada por dezenas de jovens e com as quais manteve relações sexuais em suas propriedades. Suicidou-se na prisão algumas semanas depois, antes de ser julgado.
Em meados de maio, foi divulgado que o Deutsche Bank pagaria 75 milhões de dólares (cerca de 382 milhões de reais na cotação da época) para resolver um litígio, no qual o banco alemão foi acusado de se beneficiar, ao apoiar o esquema do falecido magnata.
O acordo foi alcançado após uma ação coletiva iniciada contra um acusado não identificado, apresentada por uma mulher também sob anonimato — aparentemente a mesma do caso do JPMorgan —, em novembro de 2022.