Bares de Recife e Olinda são notificados pelo Procon
Cinco estabelecimentos funcionavam acima do horário permitido, e dois desrespeitavam protocolo durante a pandemia com outras irregularidades
Cinco bares localizados na Região Metropolitana do Recife foram notificados pelo Procon Pernambuco, neste fim de semana, por estarem abertos após as 22h, que é o limite de horário permitido nessa área de acordo com o Plano de Convivência com a Covid-19 montado pelo Governo do Estado. Após as 22h, há 30 minutos de tolerância. A fiscalização abrangeu, segundo o Procon, 35 estabelecimentos, entre bares e restauranes, do Recife, Olinda e Paulista.
Dos cinco estabelecimentos notificados por desrespeitar o horário, quatro se localizam no Recife: Corisco & Dadá, em Casa Forte; o Pagode da Pressão, no Fundão; e o Petiscar Bar e Restaurante e o Espetinho do Bolinha, ambos em Boa Viagem. O outro fica em Olinda, o Nando’s Bar, do bairro de Peixinhos.
Restaurante estava com a capacidade acima da permitida e sem o distanciamento necessário, afirmou o Procon. Foto: divulgação/ProconO Procon ainda notificou outros dois estabelecimentos no Recife que se encontravam desrespeitando o atual procotolo durante a pandemia. "No Restaurante Altas Horas, também em Boa Viagem, foi constatado que o local estava atendendo a capacidade superior a 50%, quantidade permitida pelo protocolo do Governo do Estado, e clientes circulando sem máscaras e sem distanciamento entre as mesas. No ato da fiscalização foram reduzidas o número de mesas e clientes orientados. O Mafuá do Januário, que fica na Zona Sul do Recife, também foi notificado. Além de estar atendendo acima da capacidade permitida, a pista de dança estava funcionando", informou o Procon.
O Procon esclarece que, em outra segunda visita, caso seja encontrada alguma irregularidade, o estabelecimento poderá ser interditado. “A pandemia não acabou e as pessoas precisam ter consciência disso. A economia está voltando porque todos precisam trabalhar para sobreviver, mas é fundamental que toda a retomada seja feita de forma responsável, tanto pelos empresários quanto pelos consumidores”, alerta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Segundo o Procon, todas as ações contaram com o apoio da Polícia Militar, e a fiscalização foi a partir de denúncias feitas pelos consumidores através do WhatsApp do órgão, (81) 3181.7000, no qual podem ser enviados vídeos e fotos de irregularidade.
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