Barkin, do Fed, minimiza sinal de enfraquecimento do emprego nos EUA: 'Empresas não estão demitindo'
"As pessoas decidiram reduzir as contrações, mas não estão demitindo", reiterou
O presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, minimizou as preocupações referentes ao enfraquecimento do mercado de trabalho estadunidense.
Em evento virtual organizado pela National Association for Business Economics (Nabe), o dirigente afirmou que as empresas com as quais mantém contato estão reduzindo as contrações, mas não promovem demissões em massa.
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Barkin, que vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), acrescentou que os dados de auxílio-desemprego devem ser analisados "dentro de um contexto" amplo, porque tendem a ser voláteis.
"As pessoas decidiram reduzir as contrações, mas não estão demitindo", reiterou.
O dirigente ressaltou que ambos os lados do mandato duplo do Fomc estão na mesa e que há riscos tanto para a estabilidade de preços quanto para o pleno emprego.
No entendimento dele, todos os elementos de inflação parecem estar estabilizando. "Estou otimista que isso vai continuar", pontuou.
Barkin também defendeu a decisão do Fed de manter juros este mês De acordo com ele, um corte só seria justificável se houvesse sinais de que o mercado de trabalho está "à beira do precipício" ou de que a inflação está sob controle.
Sobre a instabilidade recente nos mercados, Barkin disse que não parece ter ocorrido um evento cataclísmico para os negócios acionários.