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Opinião

Biblioteca faz aniversário

A biblioteca Nilza Holanda Guerra, instalada pela Prefeitura de Gravatá na Escola Municipal Capitão José Primo, completou o seu primeiro aniversário em novembro último. É de se concluir que a melhor forma de se comemorar o aniversário de uma biblioteca é aumentar o seu acervo. E foi o que aconteceu com a biblioteca NHG.

Isto porque do nada, num domingo qualquer, na hora do almoço, meu terceiro filho, Bruno, e sua mulher, Fabiana, chegam com as minhas netas Bárbara, a quem eu chamo de "minha bichinha", e Victoria, "minha simpatia", com caixas de livros; o advogado e sobrinho João Bosco repete o gesto doando uma quantidade ainda maior que da primeira vez, de novos livros; Alba Lúcia, viúva de Marlos Jacob e grande amiga da querida irmã Fátima, também me procurou para fazer doações; grande amiga desde o tempo da juventude e até os dias atuais, e contemporânea da Faculdade de Direito, Betinha Veiga doa coleções de livros, inclusive o Tesouro da Juventude; da nossa comunidade judaica, Rosanna Gorestein consegue que membros da nossa colônia façam doações, como foi o caso de Karina Berenstein e Leda Jacobovitz; Patrícia Monteiro faz nova doação, incluindo uma coleção de gastronomia que pertenceu a senhora sua mãe, dona Yone Monteiro, e para manter a tradição familiar, a filha de Patrícia, Duda Monte, também fez doações de livros, inclusive aqueles preparatórios para o vestibular do Enem; por fim, através de Rosanna Gorestein, Roberta Loureiro e Carlos Chaves, este colega de turma dos Bacharéis -1969 da Faculdade de Direito do Recife, e ainda, através de Rosanna, a advogada e jornalista Eliane Neves Baptista. Todos fizeram doações para a biblioteca Nilza Holanda Guerra.

Acrescente-se que, além da ampliação do acervo da biblioteca, a administração do prefeito Joselito Gomes, da secretária de Educação, Ninha Professora, da secretária-executiva, Maria da Paz, e das diretoras da Escola José Primo, as professoras Silvinha e Joelma, da coordenadora Caline, visando melhor qualificar e quantificar o controle dos livros, a prestação dos serviços aos frequentadores, da dinâmica de novos compêndios e a própria tecnologia que precisa ser incorporada à metodologia pedagógica dos dias atuais, incorporou a biblioteca Nilza Holanda Guerra moderno computador e impressora, de modo que o equipamento educacional possa melhor atender os alunos da cidade de Gravatá e a população em geral do município.

Chego a refletir como a adolescente Nilza Holanda Guerra, que foi aluna do Instituto Nossa Senhora de Lourdes na década de 1940, na época dirigido pelas freiras Doroteias, mas hoje pelas Salesianas, aliás há mais de 50 anos - desde 1966 - tem o seu nome que pode se perpetuar através de uma biblioteca a serviço da juventude gravataense. A mim, cabe a missão de, cada vez mais, enriquecer o acervo da biblioteca NHG.



*Empresário e jornalista
frupel@uol.com.br


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