Biden alerta sobre sobrecarga de hospitais nos EUA, mas pede calma
Em reunião virtual na Casa Branca com vários governadores e assessores de saúde nesta segunda-feira (27), Biden enfatizou que a rápida propagação da variante ômicron não terá o mesmo impacto que o surto inicial
O presidente americano, Joe Biden, alertou que alguns hospitais nos Estados Unidos podem ficar superlotados com novos casos de covid-19, mas disse que em geral o país está bem preparado para enfrentar essa nova onda e que a população não deve entrar em pânico.
Em uma reunião virtual na Casa Branca com vários governadores e assessores de saúde nesta segunda-feira (27), Biden enfatizou que a rápida propagação da variante ômicron não terá o mesmo impacto que o surto inicial da pandemia em 2020 ou o surgimento da variante delta este ano.
"A ômicron é uma fonte de preocupação, mas não deve ser uma fonte de pânico", afirmou.
Os testes estão muito mais acessíveis e a vacinação em massa significa que muitas pessoas infectadas não desenvolverão formas graves da doença.
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“Como houve muitas vacinações e reforços, não estamos vendo as hospitalizações aumentarem tanto quanto antes”, disse ele. "Americanos, os Estados Unidos tiveram avanços. As coisas estão melhores."
Mas, acrescentou ele, "à medida que aumentam os casos, ainda temos dezenas de milhões de pessoas não vacinadas e vemos o crescimento das hospitalizações". Existem "hospitais em alguns lugares que vão ficar sobrecarregados tanto em termos de equipamentos quanto de pessoal".
Além disso, o presidente reconheceu que, apesar do aumento na capacidade de testagem, ainda não é suficiente.
“Ver como foi difícil para algumas pessoas acessar um teste neste fim de semana mostra que temos trabalho pela frente”, admitiu.
Além de aumentar os locais de teste gratuitos, o governo está trabalhando para disponibilizar mais testes domésticos, de acordo com Biden.
Como parte desse esforço, o governo está comprando 500 milhões de testes caseiros para distribuir à população.
Os Estados Unidos têm sido o país mais afetado em termos absolutos pela covid-19, com 816 mil mortes e 52 milhões de casos registrados.