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guerra na ucrânia

Biden comunica a Zelensky nova ajuda dos EUA de 225 milhões de dólares

Presidente Joe Biden reforçou seu apoio a Ucrânia

Presidente Joe Biden (D) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (E)enquanto realizam uma reunião bilateral no IntercontinentalPresidente Joe Biden (D) com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (E)enquanto realizam uma reunião bilateral no Intercontinental - Foto: Saul Loeb/AFP

O presidente Joe Biden comunicou nesta sexta-feira (7) ao homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, uma nova ajuda dos Estados Unidos por 225 milhões de dólares (1,18 bilhão de reais na cotação atual).

"Os Estados Unidos sempre estarão com vocês", disse Biden durante um encontro em Paris com Zelensky, que agradeceu ao "grande apoio" de Washington em sua guerra de defesa contra a invasão russa.

“Vocês não se curvaram, não cederam”, disse Biden, que ofereceu suas “desculpas” pelos meses de negociações que precederam a complicada adoção pelo Congresso dos EUA de um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões à Ucrânia.

De acordo com uma declaração do Pentágono, o anúncio de sexta-feira inclui mísseis para defesa antiaérea, munição para o sistema de lançamento de foguetes Himars, projéteis e mísseis de artilharia e granadas.

Os dois se encontraram na França por ocasião das cerimônias de celebração dos 80 anos do Desembarque da Normandia, que reuniram na quinta-feira, no noroeste da França, os líderes ocidentais ao lado de Zelensky, mas sem a presença do presidente russo, Vladimir Putin.

Na Assembleia Nacional francesa (Câmara Baixa), Zelensky afirmou que a "Europa já não é um continente de paz" e que Putin é um "inimigo comum" da Ucrânia e da Europa.

Na presença do presidente ucraniano, o grupo de armamentos franco-alemão KNDS oficializou nesta sexta-feira a criação de uma filial na Ucrânia para produzir equipamentos e munições.

Os países ocidentais aumentaram a sua ajuda a Kiev com o avanço das tropas russas na ofensiva iniciada em fevereiro de 2022.

Na quinta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou o envio de caças Mirage-2000 e o treinamento de pilotos ucranianos na França nos próximos meses.

Macron também indicou que a França propôs treinar 4.500 soldados em território ucraniano.

O Kremlin respondeu acusando a França de estar "disposta a participar diretamente no conflito" na Ucrânia.

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