Biden considera 'esmagadoras' as evidências do julgamento da morte de George Floyd
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (20) que as evidências no julgamento sobre a responsabilidade de um ex-policial branco na morte do afro-americano George Floyd são "esmagadoras".
"Rezo para que o veredito seja correto. Em minha opinião, é esmagador. Eu não diria isso se o júri não tivesse se retirado para deliberar", disse ele do Salão Oval.
"Conheci a família de George (...). É uma boa família", acrescentou, evocando "a angústia" sofrida pelos parentes enquanto aguardam a decisão do júri.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, relatou pouco antes no Twitter que Biden conversou com parentes de Floyd na segunda-feira.
"O presidente Biden falou com a família de George Floyd ontem (segunda-feira) para ouvir as notícias sobre eles e assegurar-lhes que estava orando por eles", disse Psaki.
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O júri se retirou na segunda-feira para deliberar sobre a responsabilidade de Derek Chauvin, um ex-policial branco de 45 anos em seu julgamento por assassinato, homicídio culposo e violência intencional que resultou na morte de Floyd, que ele havia detido apoiado por outros policiais.
Chauvin se manteve ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por mais de nove minutos enquanto o afro-americano de 46 anos estava deitado de bruços e algemado no chão.
Sua agonia, filmada por pedestres, gerou comoção internacional e manifestações de proporções históricas contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos e em vários países ao redor do mundo.
Os eventos ocorreram em 25 de maio de 2020 na cidade americana de Minneapolis.
O julgamento ocorre em meio a altas tensões e protestos diários de indivíduos e organizações civis após a recente morte de outro jovem negro nos arredores de Minneapolis.