Joe Biden

Biden conversará com legisladores dos EUA sobre ajuda para a Ucrânia

O dinheiro para a Ucrânia também está preso em uma amarga divisão partidária enquanto o Congresso tenta chegar a um acordo para evitar uma nova paralisação do governo americano

Joe Biden, presidente dos Estados UnidosJoe Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: Mandel NGAN / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou os líderes do Congresso para uma reunião nesta quarta-feira (17) para discutir a continuação da ajuda “crítica” à Ucrânia, segundo a Casa Branca, enquanto cresce a preocupação sobre o apoio ocidental à Ucrânia Kiev na guerra contra a Rússia.

A assistência militar de Washington à Ucrânia acabou e os republicanos bloquearam a solicitação do presidente democrata de 60 bilhões de dólares (295,6 bilhões de reais) em ajuda suplementar, a menos que ele suportasse as leis de imigração dos EUA.

O dinheiro para a Ucrânia também está preso em uma amarga divisão partidária enquanto o Congresso tenta chegar a um acordo para evitar uma nova paralisação do governo americano na sexta-feira.

Biden se reunirá com os líderes da Câmara dos Representantes e do Senado "na Casa Branca para discutir a importância crítica de sua solicitação suplementar de segurança nacional", disse a secretária de imprensa Karine Jean-Pierre aos jornalistas.

De acordo com Jean-Pierre, Biden enfatizará “o quão importante é avançar nisso”.

As conversas representando um passo à frente nas negociações sobre o financiamento dos EUA para a Ucrânia, já que Biden se decidiu durante semanas a participar de reuniões com os republicanos.

A preocupação tem sido sobre o destino da Ucrânia, uma vez que os Estados Unidos, principal apoiador de Kiev desde a invasão russa em fevereiro de 2022, não conseguiram entrar em acordo para uma nova ajuda desde setembro.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que as forças de Moscou tinham uma situação sob controle e que a Ucrânia corria o risco de um golpe “irreparável” se continuasse.

Moscou rejeitou qualquer plano de paz que não permitisse a manutenção dos territórios conquistados.

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