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Biden critica Trump por críticas à Justiça e alegações de fraude no julgamento

Equipe de campanha de reeleição do presidente americano também atacou o magnata, chamando-o de "desesperado" e "confuso"

O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre a situação no Oriente Médio, na Sala de Jantar da Casa BrancaO presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre a situação no Oriente Médio, na Sala de Jantar da Casa Branca - Foto: Brendan Smialowski / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou Donald Trump nesta sexta-feira por questionar o sistema de Justiça americano e dizer que seu julgamento foi fraudado, depois de ser declarado culpado em um histórico veredicto emitido por um júri popular de Nova York.

— É perigoso, é irresponsável, alguém dizer que o julgamento foi fraudado só porque o veredicto não lhe agrada — disse Biden na Casa Branca, em seus primeiros comentários sobre o assunto. — O sistema de Justiça deve ser respeitado. Não devemos permitir que ninguém o derrube. Ninguém está acima da lei.

A equipe de campanha de reeleição de Biden atacou o magnata mais cedo, ao chamá-lo de "desesperado" e "confuso".
 

“Os Estados Unidos acabam de testemunhar um Donald Trump confuso, desesperado e derrotado divagando sobre suas próprias queixas pessoais e mentindo sobre o sistema de Justiça dos Estados Unidos”, disse Michael Tyler, diretor da equipe de campanha do democrata, em comunicado.

Os comentários de Trump em Nova York deixaram "todos que o viram com uma conclusão óbvia: esse homem não pode ser presidente dos Estados Unidos", acrescentou Tyler.

Em um discurso na Trump Tower de Nova York, o republicano proferiu durante 35 minutos uma série de insultos, acusações não confirmadas e sem sentido, refletindo sua evidente raiva.

— Foi muito injusto... Vocês viram o que aconteceu com algumas das nossas testemunhas. Literalmente as crucificaram — afirmou Trump.

Após se referir aos seus adversários como "doentes" e "fascistas", o magnata saiu sem permitir perguntas.

O republicano de 77 anos foi considerado culpado em 34 acusações de falsificação de documentos contábeis, com o objetivo de ocultar um pagamento à ex-atriz pornô Stormy Daniels, para que ela não revelasse, na reta final da campanha eleitoral de 2016, uma relação sexual ocorrida dez anos antes.

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