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EUA

Biden critica Trump por não agir diante de 'inferno medieval' do ataque ao Capitólio

Comissão que investiga o caso acusou o ex-presidente de negar-se a parar ou condenar a violência

Joe Biden, presidente dos EUA Joe Biden, presidente dos EUA  - Foto: Kevin Dietsch/Getty Images North America/GETTY IMAGES VIA AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou seu antecessor, Donald Trump, por não agir durante o ataque ao Capitólio, que ele classificou como um "inferno medieval", nesta segunda-feira (25).

"Os bravos agentes da ordem foram vítimas do inferno medieval por três horas, pingando sangue, cercados de carnificina, cara a cara com a multidão enlouquecida que acreditou nas mentiras do presidente derrotado", afirmou Biden à margem de uma conferência de um organização de chefes policiais afro-americanos.

"Durante três horas, o ex-presidente derrotado dos Estados Unidos assistiu a tudo acontecer, sentado no conforto da sala de jantar privada do Salão Oval", continuou.

"A polícia foi heroica nesse dia. Faltou a Donald Trump valentia para agir". "Não se pode estar a favor da insurreição e, ao mesmo tempo, da polícia. Não se pode estar a favor da insurreição e da democracia. Não se pode ser pró-insurreição e pró-americano".

Suas críticas a Trump ecoam a conclusão da comissão da Câmara de Representantes que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

Na última quinta-feira, a comissão acusou o ex-presidente de negar-se a parar ou condenar a violência.

Biden elogiou a polícia em um momento em que os republicanos o repreendem pelo aumento da violência no país e alguns meses antes das eleições de meio de mandato de novembro, nas quais estima-se que o Partido Democrata sairá enfraquecido.

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