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Ataques a Israel

Biden diz que ataques do Hamas contra Israel foram 'pura maldade'

O grupo islâmico palestino Hamas cometeu atrocidades, incluindo assassinatos de famílias inteiras e estupros de mulheres

Joel Biden, presidente dos Estados UnidosJoel Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: Saul Loeb/AFP

O presidente americano, Joe Biden, disse em discurso na Casa Branca nesta terça-feira (10) que o ataque do Hamas a Israel foi “pura maldade”, e afirmou que Washington está pronto para mobilizar mais ativos militares naquela região.

O grupo islâmico palestino Hamas cometeu atrocidades, incluindo assassinatos de famílias inteiras e estupros de mulheres, juntamente com “informa que reviram o estômago sobre bebês assassinados”, enumerou Biden.

“Há momentos nesta vida em que um mal puro e não adulterado é solto neste mundo”, disse Biden, em discurso televisado. "Esse é um ato de pura maldade."

Biden também confirmou que houve pelo menos 14 americanos mortos e que alguns cidadãos americanos foram sequestrados pelo Hamas, que ameaçou matar reféns se Israel não informar os civis sobre os próximos ataques a Gaza.

O presidente americano, aliado de Israel, disse que os Estados Unidos continuarão apoiando o país. Biden acrescentou que tinha uma palavra, “não”, para qualquer adversário de Israel que tentasse se envolver, em uma mensagem clara a seu inimigo de longa data, o Irã, que apoia o Hamas.

A fala de Biden demorou mais de uma hora, enquanto ele e a vice-presidente, Kamala Harris, conversavam com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para discutir o apoio a Israel.

Antes, Biden publicou uma foto dele e de Kamala reunidos na Casa Branca com os principais funcionários militares, da inteligência, e com diplomatas. Ele destacou na rede social X, antigo Twitter, que se reuniram “para receber uma atualização sobre o ataque terrorista em Israel e para informar sobre os próximos passos”.

“Entramos em contacto com o primeiro-ministro Netanyahu para discutir a nível progressivo para apoiar Israel, dissuadir actores hostis e proteger pessoas inocentes”, acrescentou. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o chefe da CIA, William Burns, estavam entre os presentes.

Após o encontro, o Departamento de Estado informou que Blinken visitará Israel na quinta-feira, como demonstração de solidariedade de Washington.

Depois dos ataques do Hamas, os Estados Unidos enviaram nova ajuda militar a Israel e determinaram que seus maiores porta-aviões se aproximassem daquele país em sinal de apoio, juntamente com outros navios de guerra e um grande número de aviões de combate.

Biden disse que está disposto a mobilizar “ativos adicionais”, se necessário, para mostrar o apoio de Washington e estimular sua presença naquela região.

Mas o conflito também gerou uma crise de referência para Washington, e Biden terá poucas opções para resolver. O Hamas fez 150 reféns em sua incursão terrestre, entre crianças, idosos e jovens, e anunciou que matará um a cada vez que Israel atacar um alvo civil em Gaza sem aviso prévio.

Na declaração conjunta nesta segunda-feira, Biden e os líderes de França, Alemanha, Itália e Reino Unido anunciaram que “este não é o momento para que nenhuma parte hostil a Israel explore esses ataques para buscar vantagens”.

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