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Biden diz que memória do Dia D convoca EUA a defender democracia na Ucrânia e no mundo

Presidente americano fez novo pronunciamento nesta sexta-feira, em Pointe du Hoc, na Normandia

 Joe Biden faz discurso em Pointe du Hoc, na Normandia Joe Biden faz discurso em Pointe du Hoc, na Normandia - Foto: Saul Loeb/AFP

Em um novo discurso tendo as praias da Normandia como cenário, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, evocou a memória dos soldados americanos que tomaram as praias da Normandia no Dia D ao afirmar que eles defenderiam a posição americana de lutar contra a agressão de Putin à Ucrânia e de defender a democracia, pregando a defesa da democracia tanto no contexto interno quanto no contexto externo.

"Um ditador temível que tinha conquistado o continente tinha finalmente encontrado um adversário [no Dia D]. Por causa deles [soldados americanos no Dia D], a guerra virou. Eles lutaram contra a agressão de Hitler. Alguém dúvida que eles iriam querer que os EUA lutassem contra a agressão de Putin aqui na Europa hoje?" afirmou Biden durante o discurso em Pointe du Hoc, o histórico rochedo a beira mar que as tropas americanas capturaram dos soldados alemães.

A Casa Branca antecipou, antes do embarque de Biden para a França, que o presidente americano faria uma defesa da democracia em sua passagem pela Europa. Politicamente, analistas apontam que os pronunciamentos incluem uma tentativa do democrata se opor aos seus principais rivais, interno e externos — Donald Trump e Vladimir Putin.

Biden não mencionou Putin e Trump pelo nome nos discursos oficiais, mas as suas declarações em um cemitério americano em Colleville-sur-Mer, na quinta, fizeram menções à guerra na Ucrânia e convocaram os americanos a lutar pela democracia — algo que os democratas dizem que Trump põe em risco.

"Estamos vivendo uma época em que a democracia está mais em risco em todo o mundo do que em qualquer outro momento desde o fim da Segunda Guerra Mundial" disse Biden na quinta-feira.

O presidente também criticou o "isolacionismo" como saída para a crise atual, defendendo o papel das alianças dos EUA como a Otan no contexto presente, que Trump criticou repetidamente, como essenciais para preservar a liberdade.

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