Biden promete apoio à Ucrânia em telefonema com presidente da Ucrânia
Biden tem liderado as tentativas de construir uma frente ocidental para conter a pressão militar da Rússia sobre a Ucrânia
O presidente americano, Joe Biden, reiterou seu apoio à Ucrânia em sua crise com a Rússia durante um telefonema nesta quinta-feira (27) com seu colega ucraniano, Volodimir Zelenski, informou a a Casa Branca.
Biden tem liderado as tentativas de construir uma frente ocidental para conter a pressão militar da Rússia sobre a Ucrânia, que irritou Moscou por tentar se integrar ao Ocidente. Mais de cem mil militares russos estão concentrados nas fronteiras ucranianas.
No telefonema com Zelensky, Biden "reafirmou a disposição dos Estados Unidos, juntamente com seus aliados e parceiros, de responder decisivamente se a Rússia invadir a Ucrânia", destacou a Casa Branca em um comunicado.
Biden "ressaltou o compromisso dos Estados Unidos com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", continuou o texto.
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Durante a conversa, Biden disse que Washington está "explorando o apoio macroeconômico adicional para ajudar a economia da Ucrânia em meio a pressões resultantes da concentração militar da Rússia", segundo o documento, que não continha maiores detalhes.
Diante das críticas da Ucrânia sobre a decisão de chamar os cidadãos americanos a deixarem o país, Biden respondeu a Zelensky que a embaixada "continua aberta e completamente operacional".
Enquanto isso, expressando seu apoio aos diálogos desta semana, quando Ucrânia e Rússia reafirmaram seu compromisso com um tenso cessar-fogo na disputada região leste do país, Biden prometeu que acordos diplomáticos não seriam costurados pelas costas da Ucrânia.
Em um tuíte, Zelensky escreveu que ele e o colega americano tiveram "uma longa conversa telefônica" e que "discutiram esforços diplomáticos recentes na desescalada e acordaram ações conjuntas no futuro".
O presidente ucraniano disse ter agradecido a Biden pelo envio de armas americanas e que "possibilidades de apoio financeiro à Ucrânia também foram discutidas".