MUNDO

Biden reafirma apoio à manutenção do status quo na Esplanada das Mesquitas

O local é considerado o terceiro local sagrado do islã e o mais sagrado do judaísmo

O presidente dos EUA, Joe Biden,durante uma reunião com membros do Congressional Black Caucus no Salão OvalO presidente dos EUA, Joe Biden,durante uma reunião com membros do Congressional Black Caucus no Salão Oval - Foto: Andrew Caballero-Reynolds / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou na quinta-feira (2) ao rei Abdullah II da Jordânia o apoio de Washington à manutenção do status quo na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, local sagrado para judeus e muçulmanos.

Durante uma visita do monarca a Washington, o presidente americano reafirmou ao rei e ao príncipe herdeiro, Hussein ben Abadullah, "a amizade próxima e duradoura entre Estados Unidos e Jordânia", informa um comunicado divulgado pela Casa Branca.

Em uma conversa longe das câmeras, Biden ressaltou "a necessidade de preservar o status quo histórico" na Esplanada das Mesquitas, um local muito delicado, considerado o terceiro local sagrado do islã e o mais sagrado do judaísmo, que o chama de Monte do Templo.

Localizada na Cidade Antiga de Jerusalém, a esplanada pode ser visitada em horas definidas por não muçulmanos, mas sem a possibilidade de rezar, uma regra cada vez menos respeitada por alguns judeus nacionalistas.

O local é administrado pela Jordânia, mas o acesso é controlado por Israel.

Em um momento de grande tensão na região, o presidente democrata reiterou a posição americana de "forte apoio a uma solução de dois Estados" no conflito palestino-israelense e elogiou o papel do rei Abdullah II e de seu país "como ponto de estabilidade no Oriente Médio".

Veja também

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
Horário de verão

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos
Streaming ilegal

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos

Newsletter