O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, receberá a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, na Casa Branca nesta quinta-feira (27), uma firme aliada com quem conversará sobre Ucrânia e China.

A Casa Branca minimizou a importância das polêmicas envolvendo a agenda doméstica de Meloni e colocou foco no papel da Itália no G7 e na Otan; especialmente quando se trata da pressão ocidental para apoiar o esforço bélico da Ucrânia contra a Rússia.

Os dois governantes mantêm uma "boa relação, produtiva" e Biden "vinha desejando esta visita", disse aos jornalistas nesta quarta o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

Kirby destacou a Itália como país-membro da União Europeia e de outros grupos ocidentais e ressaltou também os laços bilaterais citando os aproximadamente 18 milhões de cidadãos americanos de origem italiana. Além disso, a Itália assumirá a presidência temporária do G7 no ano que vem.

Biden e Meloni planejam discutir esforços para apoiar a Ucrânia diante da invasão russa, da crise climática mundial, da migração e também da China - o tema mais espinhoso.

Meloni tem sido pressionada a retirar a Itália da iniciativa chinesa "Belt and Road", um plano de investimentos em infraestruturas - avaliado em 1 bilhão de dólares (R$ 4,73 bilhões, na cotação atual) - que Pequim tem utilizado para conseguir influência mundial, especialmente em países com dificuldades econômicas.

Kirby não quis confirmar se Biden e Meloni tratariam desse tema, apenas disse que "sem dúvida falarão de preocupações e perspectivas compartilhadas e dos desafios com respeito" à China.

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