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Biden receberá premiê iraquiano para falar sobre tropas dos EUA

Sudani havia pedido anteriormente a saída das tropas americanas

Joe Biden, presidente dos Estados UnidosJoe Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, receberá o primeiro-ministro do Iraque no próximo 15 de abril para conversar sobre a presença de tropas americanas em seu país, anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira (22), no momento em que as tensões diminuem após confrontos entre soldados americanos e milícias pró-Irã.

Esta será a primeira viagem a Washington do primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani, que assumiu o cargo em outubro de 2022.

Sudani havia pedido anteriormente a saída das tropas americanas, que foram desmobilizadas há quase 10 anos como parte de uma campanha para derrotar o grupo extremista Estado Islâmico (EI), também conhecido como ISIS, que tinha se apoderado de localidades sírias e iraquianas.

Em nota, a Casa Branca informou que Biden e Sudani vão discutir "nosso compromisso compartilhado com a derrota duradoura do ISIS e a evolução da missão militar".

Também antecipou que Biden discutiria as reformas econômicas do Iraque, visando a promover seu desenvolvimento econômico e "independência energética", pois o país ainda depende do Irã.

O gabinete de Sudani informou que os dois líderes "discutiriam a relação futura" entre Iraque e Estados Unidos após a luta contra os extremistas.

As tensões aumentaram em meio à guerra entre Israel e Hamas, quando grupos armados vinculados ao Irã realizaram ataques no Oriente Médio contra posições dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

O Iraque, esperançoso em não ser consumido pela  hostilidade entre Estados Unidos e Irã, condenou os ataques.

No entanto, a calma voltou consideravelmente e as tensões diminuíram entre Estados Unidos e Iraque a ponto de retomarem os diálogos sobre o futuro da coalizão antijihadista.

Tanto o democrata Biden quanto o republicano Donald Trump, que quer voltar à Casa Branca nas eleições de novembro, se opõem em geral à mobilização prolongada de tropas no exterior.

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