Biden reconhece Ilhas Cook e Niue como contrapeso à China no Pacífico
Segundo o presidente, o acordo irá impulsionar o crescimento econômico
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta segunda-feira (25), que seu país reconheceu oficialmente as Ilhas Cook e Niue como "Estados soberanos e independentes" para contrabalançar a influência da China no Pacífico.
Os Estados Unidos vão estabelecer relações diplomáticas com ambas as nações, explicou.
A medida ajudará a manter a "região do Indo-Pacífico livre e aberta", disse o presidente, acrescentando que os acordos para reconhecer as duas nações também ajudarão a conter a pesca ilegal, a enfrentar as mudanças climáticas em uma região vulnerável e a impulsionar o crescimento econômico.
Juntas, as Ilhas Cook e Niue têm menos de 20.000 habitantes, mas formam uma zona econômica em crescimento no Pacífico Sul.
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Ambas são nações autônomas em "livre associação" com a Nova Zelândia, o que significa que as suas políticas externa e de defesa estão vinculadas em diferentes níveis com Wellington.
O Pacífico Sul se tornou um importante cenário de competição entre os Estados Unidos e a China, o que aumentou drasticamente as suas influências econômica, política e militar nesta região oceânica estratégica.
O presidente americano fez o anúncio quando enquanto realiza, nesta segunda e terça-feira, a segunda "Cúpula do Fórum Estados Unidos-Ilhas do Pacífico", quase um ano depois da primeira edição, que também aconteceu em Washington.
O fórum reúne Estados e territórios do oceano Pacífico, da Austrália a micro-Estados e arquipélagos pouco povoados. O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, agora estreitamente alinhadas com Pequim, não estará presente.
"Estamos decepcionados por ele ter decidido não participar desta cúpula tão especial", disse um funcionário da Casa Branca, que pediu anonimato.