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Estados Unidos

Biden vai retomar entrevistas coletivas sobre pandemia, diz secretária de imprensa

As coletivas sobre a pandemia haviam sido suspensas em abril pela administração de Donald Trump

Joe Biden, presidente dos Estados UnidosJoe Biden, presidente dos Estados Unidos - Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP

Reconstruir a confiança dos americanos dia após dia será fundamental para o governo de Joe Biden, afirmou nesta quarta (20) a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, na primeira entrevista coletiva da nova administração.

Uma das primeiras ações do governo democrata neste sentido será restabelecer os "briefings" sobre a situação do coronavírus no país com especialistas em saúde, além das coletivas diárias com a imprensa na Casa Branca, afirmou ela. O presidente deve se envolver na negociação de um pacote de estímulos com o Congresso, procurando selar um acordo de 1,9 trilhão de dólares.

Psaki -que trabalhou como porta-voz do Departamento de Estado durante o governo de Barack Obama e como secretária de imprensa adjunta da Casa Branca- afirmou que o governo vai combater a desinformação com "informação precisa e verdade e dados e o compartilhamento de informações com o público mesmo quando estas forem difíceis de ouvir", sobretudo em relação à pandemia.

As coletivas sobre a pandemia haviam sido suspensas em abril pela administração de Donald Trump, após ele sugerir que ingerir desinfetante poderia matar o vírus.

Respondendo à uma pergunta da correspondente da Globonews, Raquel Krähenbuhl, a secretária informou que não há previsão de um contato telefônico ou conversa de Biden com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O primeiro líder estrangeiro com quem Biden vai falar será o premiê canadense, Justin Trudeau, na sexta (22), seguido por uma série de aliados.

Também não há planos de que Biden ligue para Trump ou para o presidente russo, Vladimir Putin, ou de que divulgue o conteúdo da carta que recebeu de Trump nesta quarta.

Psaki detalhou ainda as 15 ordens executivas que Biden assinou em seu primeiro dia no cargo, dentre as quais uma que marca o retorno dos EUA ao Acordo de Paris.

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