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guerra no oriente médio

Blinken pede a Israel ações "urgentes" contra violência dos colonos aos palestinos

Autoridades israelenses dizem que cerca de 240 pessoas foram sequestradas durante o ataque do Hamas

O secretário de Estado dos EUA, Antony BlinkenO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken - Foto: Saul Loeb/AFP

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu a Israel nesta quinta-feira (16) que tome medidas "urgentes" para deter a violência dos colonos contra os palestinos na Cisjordânia.

Blinken, que está em San Francisco para a reunião do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), fez este pedido durante telefonema com Benny Gantz, líder da oposição israelense que se juntou ao gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O titular da diplomacia americana "enfatizou a necessidade urgente de tomar medidas afirmativas para reduzir as tensões na Cisjordânia, inclusive enfrentando os crescentes níveis de violência extremista dos colonos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Blinken também conversou com Gantz sobre os esforços diplomáticos em curso para libertar os reféns capturados por combatentes do grupo islamista palestino Hamas depois de sua incursão violenta no sul de Israel em 7 de outubro, partindo da Faixa de Gaza.

As autoridades israelenses dizem que cerca de 240 pessoas foram sequestradas durante o ataque do Hamas e que aproximadamente 1.200 morreram, a maioria civis.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, assegura que os bombardeios e a represália terrestre de Israel já mataram mais de 11.500 pessoas, também civis em sua maioria, e entre os quais há milhares de crianças.

Ao contrário de Gaza, a Cisjordânia está em grande medida sob ocupação israelense e com uma autonomia limitada por parte da Autoridade Palestina, cujos líderes se opõem ao Hamas.

Os palestinos na Cisjordânia ocupada afirmam que têm enfrentado maior assédio por parte dos colonos israelenses desde o início da guerra.

Gantz, um general reformado de centro, concordou em fazer parte de um gabinete de guerra com Netanyahu, que havia retornado ao poder em uma coalizão com partidos de extrema-direita que apoiam firmemente os assentamentos de colonos israelenses na Cisjordânia.

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