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Gaza

Blinken vai pressionar por acordo para liberar reféns em Gaza

Em sua quinta viagem de crise ao Oriente Médio, Blinken visitará Catar e Egito

O secretário de Estado americano, Antony BlinkenO secretário de Estado americano, Antony Blinken - Foto: Jonathan Ernst/AFP

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, irá pressionar por uma proposta para libertar os reféns em Gaza em troca de uma pausa na ofensiva israelense em uma visita à região na próxima semana, informou o departamento de Estado nesta sexta-feira (2).

Em sua quinta viagem de crise ao Oriente Médio, Blinken visitará Catar e Egito - mediadores da proposta - assim como Israel, Cisjordânia e Arábia Saudita em um giro que começa no domingo, indicou a pasta.

Blinken "seguirá com os esforços diplomáticos para chegar a um acordo que garanta a libertação de todos os reféns que restaram e inclua uma pausa humanitária que permita a entrega permanente de mais ajuda humanitária aos civis em Gaza", disse o porta-voz do departamento de Estado, Matthew Miller.

Funcionários cataris, egípcios, israelenses e americanos terão uma reunião no domingo em Paris para debater a proposta que pode levar à liberação dos sequestrados pelo Hamas no ataque sem precedentes em solo israelense em 7 de outubro.

Anteriormente, o Catar havia manifestado que espera "boas notícias" depois de apresentar a proposta ao Hamas, que tem um gabinete em Doha.

Após uma reunião na segunda-feira em Washington com o primeiro-ministro do Catar, Xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, Blinken disse que havia uma "esperança real" para o sucesso dessa "proposta boa e forte".

Os combatentes do Hamas mataram cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, no ataque em solo israelense em 7 de outubro, de acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais.

o Hamas também fez cerca de 250 reféns e Israel afirma que 132 seguem em Gaza, incluindo pelo menos 27 que se acredita que foram assassinados.

A represália militar por ar e terra de Israel após o ataque matou pelo menos 27.131 pessoas em Gaza, também em sua maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território.

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