Migração

Bolívia se diz disposta a discutir fenômeno migratório com Chile e Venezuela

Presidente boliviano acolheu a ideia do Chile de resolver conjuntamente o problema

Luis Arce, presidente da Bolívia, quer manter um diálogo internacional Luis Arce, presidente da Bolívia, quer manter um diálogo internacional  - Foto: Aizar Raldes/AFP

O governo da Bolívia afirmou, nesta quinta-feira (23), que quer manter um diálogo internacional para tratar do fenômeno migratório dos venezuelanos que atravessam seu território em direção ao Chile, principalmente.

"A Bolívia propõe um diálogo entre todos os países envolvidos na migração de nossa região, abordando o tema migratório sob a perspectiva da defesa e do respeito à vida", disse o presidente Luis Arce em um discurso por ocasião do "Dia do Mar", data que reforça a defesa de seus territórios na guerra contra o Chile no final do século XIX.

Arce acolheu a ideia do Chile de resolver conjuntamente o problema.

Na semana passada, o presidente chileno, Gabriel Boric, propôs uma reunião com governantes "amigos" da região para discutir este assunto, que tem tensionado as relações entre Santiago e os governos da Bolívia e da Venezuela.

De acordo com a Presidência chilena, o encontro ocorrerá no âmbito da Cúpula Ibero-Americana, que acontecerá na República Dominicana em 25 de março.

O governo chileno deslocou militares para sua fronteira norte na tentativa de controlar o fluxo de migrantes, cuja maioria chega da Bolívia. Segundo Boric, nem La Paz nem Caracas estão recebendo os cidadãos que o Chile quer devolver.

No ano passado, apenas por Colchane, 21.553 pessoas entraram no Chile de forma irregular a partir da Bolívia, de acordo com números oficiais.

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