Bolsa de valores

Bolsas de NY fecham em queda em reação a sinal de Powell após corte agressivo do Fed

Depois de reação amplamente à decisão do Fed, as bolsas de Nova York exibiram piora, juntamente com os demais ativos de risco

Bolsa de NY: reversão ocorreu após o presidente da autarquia, Jerome Powell, afirmar, em coletiva, que o movimento desta quarta não indica que o BC está com pressa para cortar jurosBolsa de NY: reversão ocorreu após o presidente da autarquia, Jerome Powell, afirmar, em coletiva, que o movimento desta quarta não indica que o BC está com pressa para cortar juros - Foto: Angela Weiss / AFP

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, 18, com o S&P 500 devolvendo ganhos de 1% acumulados após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de cortar os juros dos Estados Unidos em 0,5 ponto porcentual.

A reversão ocorreu após o presidente da autarquia, Jerome Powell, afirmar, em coletiva, que o movimento desta quarta não indica que o BC está com pressa para cortar juros.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,25%, aos 41.503,10 pontos. O S&P 500 recuou 0,29%, encerrando em 5.618,26 pontos e o Nasdaq marcou baixa de 0,31%, aos 17.573,30 pontos.

Depois de reação amplamente à decisão do Fed, as bolsas de Nova York exibiram piora, juntamente com os demais ativos de risco.

Powell disse que a decisão não indica que o Fed tem pressa para cortar juros, já que não viu sinais de que a economia estava em grandes dificuldades e que a inflação poderia ser levada à meta de 2% sem grandes perdas de empregos.

Olhando para além do movimento do dia, o analista da Comerica, Bill Adams, disse que a decisão é uma notícia muito bem-vinda para setores sensíveis ao crédito, como habitação, manufatura e varejistas de automóveis e outros produtos de consumo de alto valor.

"Esses setores são uma mola enrolada que se recuperará conforme as taxas de juros caírem, sustentando a expansão econômica atual até 2025", afirmou.

Entre as ações, Intel foi destaque negativo, com queda de 3,26%, ponderando ganhos recentes após a empresa se qualificar para até US$ 3,5 bilhões em subsídios para fabricar chips para o exército dos EUA. Netflix cedeu 2,33%.

Na outra ponta, Apple avançou 1,80%, se recuperando de perdas recentes após relatórios apontarem possível demanda fraca por iPhone 16.

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