Guerra

Bombardeio israelense mata mulher no Líbano, afirma Ministério da Saúde

Hezbollah e o Exército israelense trocam tiros quase diariamente na fronteira entre Israel e Líbano

Esta foto tirada de uma posição no norte de Israel, na fronteira com o Líbano, mostra fumaça saindo durante o bombardeio israelense de uma área do sul do LíbanoEsta foto tirada de uma posição no norte de Israel, na fronteira com o Líbano, mostra fumaça saindo durante o bombardeio israelense de uma área do sul do Líbano - Foto: Jalaa Maarey/AFP

O Ministério da Saúde Libanês comunicou que uma mulher morreu e outras cinco pessoas morreram em um bombardeio israelense no sul do país, nesta quarta-feira (4), após quase 10 meses de confrontos quase diários entre Israel e Hezbollah.

Hezbollah, um grupo libanês pró-Irã, e o Exército israelense trocam tiros quase diariamente na fronteira entre Israel e Líbano, desde que o movimento islâmico palestino Hamas lançou um ataque no sul de Israel em 7 de outubro, o que desencadeou a atual Guerra na Faixa de Gaza.

"O fogo de artilharia do inimigo israelense na localidade de Qabrikha matou uma mulher e feriu duas outras pessoas, incluindo uma criança de 12 anos", disse o Ministério em um comunicado.

Além disso, outras três pessoas foram feridas num bombardeio israelense na fronteira de Hula, segundo a mesma fonte.

O Exército israelense informou, quarta-feira, que sua força aérea bombardeou a região de Qabrikha, onde o Hezbollah já havia lançado vários foguetes contra Israel nos últimos dias.

O Exército também afirmou que foram disparados 65 projetos do Líbano e que interceptou vários deles. Outros foram atingidos em campo aberto e causaram incêndios.

O Hezbollah confirmou os ataques nesta quarta-feira.

A violência transfronteiriça deixou centenas de mortos, principalmente no Líbano, e forçou a deslocação de dezenas de milhares de pessoas em ambos os países.

No Líbano, 610 pessoas morreram, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também pelo menos 135 civis, de acordo com um relatório da AFP.

Em Israel e nas Colinas da Golã anexadas, as autoridades afirmam que 24 soldados e 26 civis morreram.

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