Guerra

Bombardeio russo no leste da Ucrânia deixa 48 mortos, diz Zelensky

Nas redes sociais, presidente ucraniano denunciou "ataque terrorista completamente deliberado"

Uma equipe de resgate da Ucrânia usa uma folha de plástico para cobrir o telhado de um edifício residencial que foi danificado após o recente bombardeio russo em um assentamento urbano de Borova Uma equipe de resgate da Ucrânia usa uma folha de plástico para cobrir o telhado de um edifício residencial que foi danificado após o recente bombardeio russo em um assentamento urbano de Borova  - Foto: AFP

Pelo menos 48 pessoas morreram em um bombardeio russo que atingiu uma mercearia em uma cidade da região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta quinta-feira. Nas redes sociais, Zelensky denunciou um "ataque terrorista completamente deliberado".

"O terror russo deve ser interrompido. Qualquer pessoa que ajude a Rússia a contornar as sanções é um criminoso. Todos os que ainda apoiam a Rússia apoiam o mal. A Rússia precisa deste e de ataques terroristas semelhantes apenas por uma coisa: fazer da sua agressão genocida o novo normal para todo o mundo", afirmou Zelensky, durante um encontro com representantes europeus em Granada, na Espanha.

No Telegram, Oleh Synehubov, chefe da administração militar da região de Kharkiv, disse que as forças russas bombardearam um café e uma loja na vila de Grozna, no distrito de Kupiansk. Segundo Synehubov, seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança.

“Hoje, por volta das 13h15, os russos bombardearam um café e uma loja na vila de Groza, no distrito de Kupiansk, onde havia muitos civis. As equipes de resgate continuam trabalhando no local. Até agora, os corpos de 48 pessoas mortas, incluindo um menino de 6 anos, foram retirados dos escombros”, escreveu.

Em aniversário de anexações: Ex-presidente promete novas 'regiões russas' na Ucrânia

Espera-se que os líderes da UE discutam a ajuda financeira de longo prazo para a Ucrânia em uma cúpula planejada para o final deste mês em Bruxelas, mas o tema pode surgir na reunião que acontece em Granada.

O encontro a ocorre em meio a preocupações sobre possíveis fraturas na frente unida da Europa em relação à Ucrânia, já que alguns governos já reavaliam os custos econômicos e políticos de fornecer apoio de longo prazo à Kiev.

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