conflito

Bombardeios dos EUA atingem três cidades no Iêmen, relata mídia dos rebeldes houthis

Desde janeiro, Washington atacou alvos houthis no Iêmen repetidas vezes, em resposta aos ataques dos rebeldes contra navios que navagem no Mar Vermelho e no Golfo de Áden

Drone dos EUA abatido sobre a província de Saada, no Iêmen.Drone dos EUA abatido sobre a província de Saada, no Iêmen. - Foto: Ansarullah Media Center / AFP

Uma série de bombardeios americanos atingiu três cidades iemenitas controladas pelos rebeldes houthis, incluindo a capital Sanaa e o porto de Hodeida, informou nesta sexta-feira (4) a rede de televisão Al Masirah, dirigida pelos insurgentes.

Al Masirah informou que houve vários relatos de bombardeios dos Estados Unidos em Sanaa e Hodeida, onde correspondentes da AFP ouviram explosões, e que os ataques também atingiram Dhamar, ao sul da capital do Iêmen.

Os Estados Unidos não comentaram os ataques de imediato e Al Masirah não revelou se houve danos ou vítimas.

Desde janeiro, Washington atacou alvos houthis no Iêmen repetidas vezes, em resposta aos ataques dos rebeldes contra navios que navagem no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

Os houthis, que controlam amplas áreas do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, desde 2014, afirmam que os ataques são dirigidos contra navios vinculados a Israel e são lançados em solidariedade aos palestinos na guerra de Gaza.

Israel também atacou o Iêmen em resposta aos ataques dos houthis.

Em agosto, os ataques israelenses contra Hodeida causaram a morte de pelo menos cinco pessoas depois que os rebeldes disseram que apontaram contra o aeroporto israelense Ben Gurion com um míssil.

Os houthis fazem parte do "eixo de resistência" iraniano contra Israel e Estados Unidos.

Veja também

Pernambuco é finalista de prêmio nacional de inovação digital; saiba como votar
TECNOLOGIA

Pernambuco é finalista de prêmio nacional de inovação digital; saiba como votar

Governo do Haiti condena ataque "brutal" de gangue que deixou ao menos 70 mortos
gangues

Governo do Haiti condena ataque "brutal" de gangue que deixou ao menos 70 mortos

Newsletter