Bombeiros apagam incêndio em apartamento em Candeias; porquinho-da-índia é salvo
Acionamento da corporação foi por volta das 14h30 desta tarde; ninguém se feriu
Quatro equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) apagaram, na tarde desta terça-feira (21), um incêndio no apartamento 703 do Edifício Lord Victor, localizado na rua Leão Diniz de Souza, em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Não houve vítimas. Apenas um porquinho-da-índia estava no local e foi resgatado em segurança pelos bombeiros.
De acordo com a corporação, o fogo foi iniciado em um dos quartos do apartamento, localizado no sétimo andar.
Por conta do calor das chamas e também pela possibilidade de problemas estruturais, a Defesa Civil do Jaboatão dos Guararapes e a Coordenadoria de Defesa Covil do Estado de Pernambuco (Codecipe) foram acionadas para realizar vistorias no edifício.
Um dos responsáveis pela contenção das chamas, o tenente Renato de Lima detalhou o que encontrou ao chegar no apartamento.
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“O fogo estava concentrado no quarto. As portas estavam abertas por moradores que tentaram debelar o fogo, mas sem êxito. Nós fizemos um combate inicial com extintores, até estabelecermos as mangueiras. Após isso, extinguimos o fogo”, iniciou.
O bombeiro listou alguns danos estruturarias ocasionados pelo fogo. Não foi possível apontar a causa.
“A temperatura chegou a danificar todo o apartamento. A perda material é praticamente total. Na sala, alguns equipamentos mais suscetíveis à temperatura foram danificados, o reboco chegou a cair da parede e no quarto também foi tudo queimado. Não dá para nem se ter uma ideia do que possa ter causado o incêndio, de tão danificado que ficou”, complementa.
Entre os moradores vizinhos que tentaram controlar o fogo no momento em que perceberam o incêndio, estava o analista de sistemas Paulo Carvalho, que mora no mesmo andar do apartamento atingido.
“Eu estava em casa, mas não percebi, porque meu apartamento fica do outro lado. Os vizinhos dos outros andares que avisaram. A gente tentou entrar no apartamento, achando que era algo controlável, mas na hora que abrimos a porta, estava tudo preto e não tinha o que fazer, além de esperar pela chegada dos bombeiros”, afirmou.
Segundo ele, o grupo utilizou a própria mangueira de incêndio do condomínio.
“Pegamos a mangueira de incêndio do prédio e chegamos a ligar e jogar água lá, mas o foco era inacessível, porque era no quarto e a fumaça já era muito preta, tanto na sala como na cozinha”, complementou.
Morador do apartamento de cima de onde o incêndio foi registrado, José Edvaldo da Silva contou como se deu conta do incêndio, e também encarou o episódio como “um livramento”, já que os danos foram somente materiais. Ele tem problemas de saúde no coração.
“Comecei a sentir cheiro de algo queimado e pedi a minha esposa para verificar o que aconteceu. Ela disse que também estava sentindo o cheiro e então vimos a fumaça subindo. Nós descemos e graças a Deus não aconteceu nada, só os vidros de um dos quartos que quebraram. Tenho problemas no coração, sou cardiopata, mas agora estou tranquilo. São coisas materiais, foi um livramento, Deus é maravilhoso”, disse.
A dona do quarto em que os vidros se quebraram é a advogada e empreendedora Gabrielly Maeli, neta de José Edvaldo.
Como o avô, ela comemorou os danos terem sido apenas materiais. E também viu um livramento acontecer na garagem do prédio, já que estilhaços caíram no mesmo local em que o carro dela geralmente fica estacionado, mas ele não estava lá.
“Meus avós estavam na nossa casa e saíram em segurança. Perdemos bens materiais, mas tudo está bem. Deus estava presente. Meu carro não estava na garagem, e foi onde caíram todos os vidros. Isso tudo se resolve, foi um livramento o fogo não ter se expandido por dentro da minha casa. E o livramento maior foi não ter ninguém na casa dos nossos vizinhos, onde tudo foi destruído pelo fogo”, afirmou.