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Tragédia em Capitólio

Bombeiros iniciam 3º dia de buscas por possíveis vítimas de acidente em Capitólio (MG)

A operação tem participação de cerca de 50 militares, com 11 mergulhadores experientesA operação tem participação de cerca de 50 militares, com 11 mergulhadores experientes - Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais/ AFP

O Corpo de Bombeiros iniciou, na manhã desta segunda-feira (10), o terceiro dia de buscas por vítimas do deslizamento de parte de um cânion no lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais. A equipe de resgates encontrou três corpos neste domingo (9), elevando o número de mortos no acidente para dez pessoas.

As buscas, que haviam sido suspensas durante a noite por razões de visibilidade e segurança, foram retomadas por volta das 6h30 de hoje. Os militares ainda procuram por novos segmentos corpóreos e possíveis vitimas que não tenham sido localizadas, caso existam.

A operação tem participação de cerca de 50 militares, com 11 mergulhadores experientes. As buscas contam com o apoio de quatro lanchas e três motos aquáticas, além de outras sete viaturas, conforme balanço da corporação.
 

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou na tarde deste domingo quatro corpos de vítimas do desabamento. Antes, o delegado regional de Passos, Marcos de Souza Pimenta, informou que que um homem chamado Júlio Borges Antunes, de 68 anos, já havia sido reconhecido e liberado para ser enterrado pelos parentes. Outros cinco corpos ainda carecem de identificação oficial.

As novas vítimas identificadas são Camila Silva Machado, de 18 anos, natural de Paulínia (SP); Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, natural de Campinas (SP);  Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP) e a mulher, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG).

Segundo o delegado, todas as vítimas se conheciam e estavam hospedadas em uma pousada em São José da Barra. Os dez mortos no acidente estavam na mesma lancha, chamada Jesus. Entre eles, há uma família de quatro pessoas: pai, filho e os avós.

A Marinha abriu um inquérito para apurar as causas e circunstâncias do acidente. A Polícia Civil também investiga o caso. Inicialmente foi informado que uma tromba d'água provocou a queda de pedras que atingiram lanchas que estavam na região. Antes, a Defesa Civil já havia advertido para a ocorrência de chuvas intensas.

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