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Pandemia

Brasil tem novo recorde, com 1.910 mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24h

O total de mortes chegou a 259.271

Coveiro encara túmulos durante pandemiaCoveiro encara túmulos durante pandemia - Foto: Michael Dantas / AFP

O Brasil bateu, novamente, o próprio recorde de mortes pela Covid-19 notificadas em 24 horas. Nesta quarta-feira (3), o boletim do Ministério da Saúde informou novas 1.910 vidas perdidas no País por causa do novo coronavírus. O total de mortes no País agora chegou a 259.271

Já o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia é de 10.718.630. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 71.704 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde. O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de Saúde.
 


O número total de pessoas recuperadas da Covid-19 é de 9.591.590.

Consórcio de imprensa 
Já o consórcio de veículos de imprensa registrou 1.840 óbitos nas últimas 24 horas. Além disso, pelo quinto dia consecutivo, o país tem recorde na média móvel de mortes, 1.332.

O país já está há 42 dias seguidos com média móvel acima de 1.000. O recorde de mortes anterior ocorreu na terça: 1.726 óbitos, no maior salto da pandemia.

Além do elevado número de óbitos, também foram registrados 74.376 casos de Covid-19, segundo maior valor da pandemia. O recorde pertence ao dia 8 de janeiro, com 84.977 infecções, mas ocorreu devido a uma revisão de dados do Paraná.

O total de mortes chegou a 259.402 e o de casos a 10.722.221, desde o início da pandemia. O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país.

Na terça, a Fiocruz publicou uma nota técnica na qual alertava sobre o grave e inédito momento do país na pandemia. "Pela primeira vez desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos e de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Srag [Síndrome Respiratória Aguda Grave], a alta positividade de testes e a sobrecarga dos hospitais".

O consórcio de veículos de imprensa foi criado em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

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